O Conselho de Direitos Humanos da ONU realizou, nesta segunda-feira (9), a reunião do mecanismo Revisão Periódica Universal para revisar a situação de direitos humanos na China. O chefe da delegação chinesa, Li Baodong, apresentou os esforços e os êxitos do país neste setor, nos últimos 30 anos de reforma e abertura. Os participantes da reunião elogiaram o desempenho da China. Vamos à reportagem de hoje.
A Revisão Periódica Universal é um mecanismo importante, recém-criado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. Ela estipula que os 192 países membros da ONU devem receber uma avaliação sobre seus direitos humanos a cada quatro anos. Desde a entrada em funcionamento, em 2008, o mecanismo já reviu a situação de direitos humanos de mais de 50 países. A reunião desta vez, agendada para os dias 2 e 13 deste mês, vai avaliar 16 países, entre eles China, Canadá, Rússia e Cuba.
Durante pronunciamento, o chefe da delegação chinesa, Li Baodong, embaixador do país no Gabinete da ONU em Genebra, afirmou que a promoção e a proteção dos direitos humanos da China já se tornaram um dos conteúdos importantes do desenvolvimento social e da reforma do sistema político do país. Seu discurso despertou repercussões ativas na reunião.
A chefe da delegação filipina, Erlinda Basilio, não poupou elogios às medidas do governo chinês para elevar o padrão de vida da população:
"Por meios de popularizar a educação e elevar a taxa de emprego, o governo chinês eliminou a pobreza de centenas de milhões de habitantes e lhes deu dignidade e direitos humanos. Ao mesmo tempo, a China vem aumentando o investimento nas causas sociais, especialmente na zona rural. O governo se mostrou muito responsável no alívio das conseqüências do grande terremoto de Sichuan, ano passado, e ofereceu assistência aos nove milhões de habitantes afetados."
Nas últimas décadas, a China elaborou 250 leis relacionadas à proteção dos direitos humanos. Sobre isso, o chefe da delegação do Sri Lanka, Dayan Jayatilleka, disse:
"Estas leis são intimamente ligadas ao emprego e desenvolvimento da população. Tudo isto influenciou realmente a situação dos direitos humanos na China. Os êxitos conseguidos nos últimos 30 anos são notáveis e o país se ergue no palco internacional."
Muitos países em desenvolvimento também expressaram a vontade de cooperar com a China neste setor. O chefe da delegação algeriano, Idriss Jazairy, afirmou:
"Também desejamos que a China compartilhe o conceito de desenvolvimento com outros países e realize intercâmbios e cooperações com outras nações. Esperamos que a China continue desenvolvendo sua causa de direitos humanos conforme a situação do país."
Durante a reunião, alguns países ocidentais manifestaram exigências políticas à China. Quanto ao fenômeno, o chefe da delegação paquistanês, Zamir Akvam, comentou que não saúda a politização dos direitos humanos:
"A politização dos direitos humanos é um fenômeno infeliz. A maioria dos presentes não saúda o ato."
O chefe da delegação russa disse que todos os países têm seus problemas nos direitos humanos e o diálogo é o melhor meio para resolver as questões:
"Os países ocidentais não devem considerar que não tenham nenhum problema nos direitos humanos. De fato, eles têm ainda muitos problemas e alguns são mais graves do que nos países em desenvolvimento. Por exemplo, a Rússia e a China já quase resolveram a questão de igualdade entre homens e mulheres, mas no Canadá, EUA, França e Reino Unido, isso ainda não foi concretizado. O exemplo pode nos mostrar que só com os esforços conjuntos podemos resolver as questões no mundo."
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