Foi realizado dia 29, em Berlim, o 5º Fórum de Cooperação Econômica e Tecnológica China-Alemanha. Compareceram ao evento, os primeiros-ministros dos dois países, além de especialistas e empresários de ambos os países, num total de cerca de 400 pessoas. O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao considerou que a China e a Alemanha precisam reforçar cooperação econômica e tecnológica diante da crise financeira internacional, a fim de promover maior avanço econômico de ambos os países.
Os participantes discutiram sobre uma série de problemas como, por exemplo, informática, medicamento biológico, proteção ambiental e economia circulatória, infraestruturas e energia. O primeiro-ministro chinês Wen Jiabao afirmou no seu discurso:
"As estreitas relações econômicas entre a China e a Alemanha têm sido um pilar no relacionamento bilateral. Estamos satisfeitos com os novos progressos alcançados na cooperação econômica e tecnológica nos últimos anos. Devemos transmitir a todo o mundo uma firme convicção de vencer a crise e um sinal positivo ao mercado para fortalecer a confiança dos produtores, investidores e consumidores. A China e a Alemanha podem fortalecer sua coordenação e colaboração no combate à crise, bem como sua cooperação, em busca de um avanço ainda maior da economia".
De fato, apesar do impacto da crise financeira internacional, o comércio bilateral superou US$100bilhões.
Wen Jiabao disse que a China não procura o déficit comercial e enviará em breve, uma delegação de aquisição à Alemanha, para aumentar a importação de mercadorias, tecnologias e equipamentos da Alemanha para a China. Wen Jiabao expôs uma série de propostas a favor do desenvolvimento econômico China-Alemanha, incluindo a ampliação dos investimentos comerciais; intensificação da cooperação no setor de alta tecnologia e na proteção ambiental; fomento da cooperação entre as pequenas e médias empresas e o estreitamento da coordenação nos assuntos internacionais. Ele afirmou:
"As empresas européias tem prioridade para ampliar a exportação de avançados equipamentos tecnológicos para a China, o que não só vai ajudar a superar as próprias dificuldades, mas também pode satisfazer à demanda do Mercado doméstico da China. O governo chinês já elevou a proteção da propriedade intelectual para a estratégia estatal. Esperamos que a UE suspenda, o quanto antes, a restrição para a exportação de produtos de alta tecnologia para a China, a fim de pavimentar um caminho de total cooperação na área de alta tecnologia. Apelamos a Comunidade Internacional para reforçar as cooperação em relação à exploração e transferência de tecnologia, para que os países em desenvolvimento apliquem oportunamente a avançada tecnologia sobre redução de emissão de gases do efeito-estufa."
Na mesma ocasião, Wen Jiabao apresentou um pacote de políticas e medidas chinesas para ampliar a demanda interna e lembrou que o pacote chinês poderá fornecer mais oportunidades e maiores margens para os investidores estrangeiros no país asiático.
A chanceler alemã Angela Merkel afirmou que manter as estreitas relações de cooperação com a China é extremamente importante para a Alemanha; a crise financeira é um desafio global e requer ações coordenadas e cooperações para superá-la. Ela comparou as metas de crescimento econômico de dois países, ela afirmou:
"Para nós, uma China com desenvolvimento harmonioso, rápido e estável é muito importante. Previmos uma redução de 2,5% da economia, porém, a China fixou a meta de crescimento econômico em 8% neste ano, o que é favorável para Alemanha também."
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