Espera-se que Hong Kong registre um desempenho econômico negativo no último trimestre de 2008 e nos primeiros dois trimestres de 2009, disse hoje o chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, Donald Tsang.
Ele declarou no Fórum Financeiro da Ásia que a possibilidade de haver sinais claros de recuperação na segunda semestre de 2009 dependerá de como a economia global responderá aos vários pacotes de estímulo e às políticas de ajuda.
"Temos um caminho longe e difícil em termos da recuperação econômica", disse Tsang.
O chefe do Executivo indicou que os prejuízos deixados pelo "tsunami" financeiro internacional em Hong Kong não foram tão graves que nos Estados Unidos e na Europa, e que os fundamentos das economias asiáticas e os principais elementos da economia de Hong Kong ainda se mantêm saudáveis.
"Tenho confiança em que Hong Kong ressurgirá da retração econômica", disse o chefe do Executivo, citando a mão-de-obra de alta qualidade, o espírito otimista de Hong Kong e as oportunidades criadas pelas relações mais estreitas com os vizinhos da parte continental da China.
Tsang disse que Hong Kong se esforçou para eliminar os impactos da crise financeira global e da queda da economia mundial através de projetos de infraestrutura.
O Fórum Financeiro da Ásia, um evento de dois dias organizado pelo governo de Hong Kong, atraiu cerca de mil participantes de todo o mundo.
O governo central da China apoiará Hong Kong a manter seu status do centro de aviação regional e internacional, disse hoje a conselheira de Estado chinesa Liu Yangdong.
O governo central oferecerá apoio à cooperação entre a parte continental da China e Hong Kong no setor de aviação, disse Liu durante um encontro com James Hughes-Hallett, presidente do Grupo Swire, empresa britância dedicada a negócios em Hong Kong.
O governo chinês dá grande importância ao estável desenvolvimento econômico e social de Hong Kong, disse Liu, acrescentando que o governo central tomou uma série de medidas para apoiar a Região Administrativa Especial de Hong Kong a enfrentar a crise financeira global.
Desde o retorno de Hong Kong à pátria, o governo chinês aderiu-se ao princípio de "um país, dois sistemas" e apoiou o governo regional na administração pela lei, disse Liu.
A conselheira de Estado apreciou os esforços do Grupo Swire no desenvolvimento da economia de Hong Kong e na intensificação econômica entre Hong Kong e a parte continental da China.
Liu manifestou a esperança de que a empresa britânica contribua mais para o crescimento econômico, a melhora da vida, a estabilidade social de Hong Kong, além da cooperação de aviação com a parte continental da China.
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