A Administração Geral da Alfândega da China publicou hoje (13) os dados estatísticos do volume de exportação e importação do país em Dezembro do ano passado. O volume de exportação caiu em 2,8%, e o de importação 21,3%. Os especialistas prevêem que no primeiro semestre deste ano, a situação da exportação do país vai ser mais severa e a melhora do quadro depende do reaquecimento da economia mundial. Mas, com a influência gradual das medidas de estímulo à economia da China, o quadro de importações deve ser melhor. Ouça a reportagem:
Em Dezembro, o volume de exportação foi US$111,16 bilhões, reduzindo 2,8%. Em Novembro, a queda foi de 2,2% . Zhang Yansheng, diretor do Instituto de Pesquisa da Economia ao Exterior da Comissão para a Reforma e o Desenvolvimento do Estado da China, explica os fatores que alteram o quadro de importação e exportação:
"A maior influência à exportação é a demanda estrangeira. A crise financeira internacional influenciou a demanda global, por isso, tem influência negativa à exportação do país. O reajuste dentro do país é o outro elemento, como por exemplo, aplicamos a nova Lei dos Tratados do Trabalho e limitamos a exportação das empresas de alta poluição e alta despesa energética, o que vai ter influência às nossas empresas."
Zhang Yansheng expressou que o Banco Mundial prevê que o comércio global deste ano sofrerá uma redução de 2,9%. Neste quadro, a exportação chinesa também vai encontrar desafios. Ele prevê que no primeiro semestre deste ano, a demanda dos EUA, Europa e Japão ainda vai reduzir e a exportação do país encontrará mais dificuldades. Mas, as políticas do comércio ao exterior da China visam manter a estabilidade da exportação, por isso, vão desempenhar papel de apoiador importante da exportação chinesa deste ano.
"Atualmente, muitas políticas adotadas pelo governo são destinadas a ajudar as empresas a superar a crise financeira. Por exemplo, elevamos a taxa de reembolso de impostos de exportações, facilitando, assim, o financiamento das empresas destinadas à exportação. Se a demanda interna do exterior voltar a subir no segundo semestre de 2009, as nossas empresas terão competitividades mais fortes".
Segundo estatísticas, a fatura de importação da China em dezembro foi de US$72,18 bilhões, uma queda de 21,3%. Segundo Zhang Yan sheng, três motivos motivaram a enorme queda de exportações e importações da China: primeiro, a redução de preço de artigos de grande quantidade do mundo; segundo, a desaceleração da economia nacional e terceiro, a diminuição da exportação.
Zhang considera que as exportações e importações terão diferenças no primeiro semestre deste ano. Com a adoção de políticas de estimulo do governo central, as importações do país no primeiro semestre do ano tornam-se relativamente razoáveis.
"O governo central lançou nos últimos dois meses do ano passado 4 trilhões de yuans para incentivar a economia. Por isso, acredito que a demanda interna do país volte a expandir no primeiro semestre de 2009".
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