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Frota da Marinha chinesa começa escolta em águas da Somália
2009-01-07 14:35:58    cri
A frota da Marinha chinesa que viajou recentemente para o Golfo de Aden e águas da Somália para uma missão de escolta começou ontem (6) a cumprir suas tarefas. A frota, composta por dois destróieres e um navio de abastecimento, vai proteger quatro embarcações comerciais chinesas na entrada do Estreito de Mandeb, com um percurso total de 550 milhas marítimas. Agora, vamos à reportagem de hoje:

A frota da Marinha chinesa zarpou no dia 26 de dezembro da base de Sanya, no sul do país. Após navegar por 11 dias, ela chegou na madrugada de ontem ao destino e iniciou os trabalhos de escolta. Os primeiros barcos que receberam a proteção da frota foram Hanihe, Jinhe, Hebei Aoxiang e Guanyin. Entre eles, o Guanyin é de Hong Kong. Sob orientação dos dois destróieres, os quatro navios comerciais partiram do ponto de encontro no Golfo de Aden.

Du Weihua, comandante do destróier Haikou, um dos integrantes da frota, previu que a missão será concluída amanhã.

"Na tarefa desta vez, os quatro navios foram divididos em dois grupos e protegidos respectivamente pelos destróieres Wuhan e Haikou. Fizemos plenos preparativos e temos a capacidade, a confiança e a determinação para cumprir a tarefa de escolta."

O Golfo de Aden localiza-se entre a Somália e a Península Arábica e constitui, junto com o Mar Vermelho e o Canal de Suez, a "linha de ouro" que liga a Europa à Ásia. O Golfo também é o único caminho para a entrada no Oceano Índico pelo Mar Mediterrâneo e uma das linhas marítimas mais importantes para o comércio entre a China e a Europa. Mais de mil navios comerciais chineses passam pela região todos os anos.

A frota da Marinha chinesa vai continuar oferecendo escolta para outros navios depois de concluir esta primeira tarefa. O Ministério dos Transportes da China começou ontem a receber requerimentos para a proteção de navios comerciais do país. O porta-voz do Ministério, He Jianzhong, afirmou que 15 embarcações já apresentaram solicitações para os serviços de escolta da frota.

"Navios comerciais chineses já apresentaram requerimentos de escolta entre os dias 6 e 10 à Associação dos Donos de Navio da China e ao Centro de Resgate Marítimo do país. Vamos coordenar os trabalhos e, sobretudo, a divulgação das informações, para que os navios comerciais que passem pelo Golfo de Aden e pelas águas somalis recebam sem demora os serviços de informação e escolta."

Um funcionário do Ministério dos Transportes assinalou que a escolta da Marinha chinesa é uma ação estatal que a visa proteger a vida dos tripulantes e os ativos das companhias de transporte marítimo do país. Não é uma ação empresarial, e não será cobrado nada dos navios ou donos que recebam os serviços.

A missão desta vez é voltada principalmente para oferecer escolta a navios de empresas chinesas ou de capital do país, assim como às embarcações que transportam materiais de assistência humanitária de entidades como a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. Navios de Hong Kong, Macau e Taiwan também podem solicitar os serviços de escolta.

Quanto aos requerimentos de barcos estrangeiros, a China tomará a decisão analisando cada caso. Sobre isso, o especialista militar da Universidade da Defesa Nacional da China, Wang Baofu, avaliou:

"A decisão será tomada de acordo com a situação e o número de navios chineses a serem protegidos, além da possibilidade da operação da nossa frota. Se não tivermos nenhuma tarefa, acho que vamos oferecer ajudas dentro do que estiver ao nosso alcance."

 
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