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Bush resume seu desempenho político nos 8 anos de mandato
2009-01-07 12:46:14    cri

A poucos dias de deixar o cargo, o presidente norte-americano, George W. Bush, fez um resumo de seu desempenho político nos últimos 8 anos, o que é considerado seu "canto do cisne" pela imprensa dos EUA. A compração é com o cisne-branco, que pode cantar uma bela e triste canção antes de morrer. Mas este "canto do cisne" tornou-se desagradável de ouvir por causa dos conflitos na Faixa de Gaza, o sapato atirado em Bush no Iraque e as criticas dentro dos EUA. O presidente Bush vai deixar o cargo em duas semanas, mas tem que enfrentar um fato: embora ainda esteja na função, ele já foi esquecido.

Desde o início de dezembro do ano passado, Bush concedeu várias entrevistas e os altos funcionários governamentais do seu governo também fizeram retrospectivas do desempenho do presidente em diversas ocasições. O website da Casa Branca publicou recentemente o livro eletrônico "100 êxitos políticos do governo Bush que os norte-americanos não conhecem", apresentando os principais êxitos como proteção do território norte-americano para evitar os novos ataques terroristas, combate firme a organizações terroristas com participação de mais de 90 países do mundo, promoção da democracia no exterior, fortalecimento do sistema anti-mísseis para proteger os EUA e seu países aliados, reforço de interesses nacionais e ligação com aliados, aplicação de políticas de redução de impostos e estímulo à economia, enfrentamento ativo dos desafios econômicos e aperfeiçoamento do sistema de educação e tratamento médico. A CNN considerou estas medidas como o "projeto patrimônio" do governo Bush.

Nas diversas entrevistas, Bush resumiu os pontos positivos e negativos do seu desempenho como presidente. Ele acha que seu maior sucesso durante o mandato foi obter êxitos na questão do tratamento médico de AIDS na África e a proteção do território norte-americano para evitar novos ataques terroristas. Ele também reconheceu os erros que nunca tinha mencionado antes, como suas falhas nas informações sobre o Iraque e suas preocupações e desculpas sobre a atual crise financeira. A reforma do sistema de garantia social e políticas para imigrantes também foram promessas que ele não cumpriu.

O vice-secretário de Estado dos EUA durante o primeiro mandato de Bush, Richard Lee Armitage, afirmou à imprensa que Bush teve uma nota "C-" durante os 8 anos e considera que ele foi somente "aprovado". Armitage disse que o governo Bush é um "governo de cowboy", a diplomacia demonstra seu fracasso e o presidente acredita que só a força pode resolver os problemas. Ele assinalou que, geralmente, o governo Bush teve uma avaliação negativa, mas na diplomacia ainda obteve sucesso nas políticas para a Ásia. Além disso, sua política para promoção das relações sino-norte-americanas é considerada como uma das medidas de maior sucesso e influência profunda no seu mandato. O embaixador norte-americano na China, Sandy Randt, disse que Geroge W. Bush visitou a China quatro vezes durante seu mandato e assistiu à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Beijing, mas, antes, os presidentes do país apenas visitaram a China uma vez nos seus mandatos. Randt acha que as relações fortes entre a China e os EUA são os principais patrimônios diplomáticos do presidente Bush.

Segundo uma recente pesquisa de CNN, George W. Bush é o presidente com menor índice de apoio na história contemporânea dos EUA. Duas guerras, o furacão Katrina e a crise financeira se tornaram "feridas duras" inevitáveis do governo Bush. O jornal The New York Times ponderou que de Wall Street ao Oriente Médio, Bush piorou a situação e ainda sempre se esquivou das responsabilidades. O jornal disse que Bush indicou que a razão da crise financeira tem ligação com algumas decisões de Wall Street que "já tinham se formado antes de eu assumir o cargo", explicou que a razão da derrota do Partido Republicano nas eleições de 2008 foi "ressentimento contra o partido", e não contra ele próprio, atribuiu o início da Guerra do Iraque a falhas de informações e ignorou advertências do departamento de informações antes dos ataques de "11 de Setembro", para depois enfatizar que foram atentados inesperados. O jornal considera que os norte-americanos perderam a confiança no presidente Bush após o furacão Katrina, o que é o maior fracasso de Bush, pois, embora ainda esteja no cargo, já perdeu seu valor no coração do povo.

 
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