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UE trata com cautela disputa de gás entre Rússia e Ucrânia
2009-01-06 15:09:30    cri
Com o corte de abastecimento de gás natural pela Rússia à Ucrânia, a União Européia (UE) tem recebido relatórios de seus países membros sobre a diminuição do fornecimento do recurso via Ucrânia. A UE pediu repetidas vezes que Rússia e Ucrânia negociem para resolver a disputa sobre o preço do gás natural. O bloco enfatizou que não quer arbitrar este "conflito comercial". Para analistas, a cautela da UE diante das ameaças aos próprios interesses reflete a posição confusa do bloco.

Ontem foi o primeiro dia de trabalho após as longas férias de Natal e Ano Novo da UE. Representantes dos países membros realizaram uma reunião emergencial para coordenar a posição quanto à disputa de gás entre Rússia e Ucrânia. Ao mesmo tempo, uma delegação da organização viajou para a capital ucraniana, Kiev, antes de visitar Moscou, a fim de buscar uma solução para o problema e garantir o fornecimento de gás à UE.

A respeito dos temores causados pela disputa russo-ucraniana, o porta-voz da Comissão Européia afirmou que, apesar da influência sobre alguns países membros, o abastecimento de gás a consumidores e empresas do bloco não vai enfrentar riscos urgentes, a julgar pela conjuntura atual, a reserva de gás natural da UE vai se manter em um alto nível. O funcionário reconheceu, porém, que a situação está mudando a cada instante.

Um quarto do gás natural da UE depende da exportação da Rússia e 80% do volume passam por dutos da Ucrânia. No dia 1º de janeiro de 2006, Moscou suspendeu a oferta do recurso à Ucrânia, também devido a uma disputa sobre preços, resultando em escassez de abastecimento em vários países membros do bloco europeu.

Na disputa deste ano, os primeiros países a ser influenciados pelo corte de gás da Rússia são as nações do Leste e do Centro Europeu, que dependem pesadamente de energias russas. Desde o dia 2, Hungria, Polônia, Eslováquia, Romênia, Bulgária e Grécia, bem como os países candidatos a membros da UE Croácia e Turquia, seguiram reportando à Comissão Européia a diminuição do fornecimento de gás. O volume oferecido a alguns países chegou a um terço do original.

Diferentemente da acusação de abuso de "arma energética" da Rússia na disputa há três anos, a UE adotou uma atitude modesta desta vez, redobrando seus esforços para apagar o tom político do "conflito comercial", e recusou-se a arbitrar ou intermediar mesmo sob os apelos tanto de Moscou quanto de Kiev. A UE limitou-se a pedir que as duas partes continuem conversando para resolver a questão e observem os contratos de abastecimento e transporte de gás, de modo a garantir o oferecimento do recurso ao bloco. Analistas ponderam que a postura da UE tem como objetivo estabilizar suas relações com Moscou.

A UE está ciente de que sua dependência de energias da Rússia vai se intensificar no futuro. Isso determina que a UE não se atreva a jogar com a própria segurança energética. Experiências históricas mostram que a UE não conquistou qualquer benefício em confrontos com a Rússia em virtude de seu ponto fraco, que é a energia. A crise da Geórgia, em agosto de 2008, é o exemplo mais recente. Apesar da atitude severa no início, a UE mudou sua posição sob a pressão de países como a Alemanha, que necessita muito da energia russa.

Por isso, a UE não tem outra opção a não ser evitar provocações à Rússia, desta vez. O bloco só pode manter a atitude neutra, sem proteger a Ucrânia.

Além disso, após a crise da suspensão do gás em 2006, a UE reforçou as medidas de resposta ao aumentar a reserva dos países membros. A realidade evidencia que a iniciativa ajudou a entidade na disputa entre a Rússia e a Ucrânia desta vez. No entanto, prevê-se que a UE vá adotar novas medidas após conversas com os dois países.

 
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