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Israel deixa claro que deve atacar Gaza também por terra
2009-01-02 20:01:09    cri

O exército de Israel não suspendeu a operação militar "Cast Lead" contra a Faixa de Gaza, mesmo com a chuva do último dia de 2008 e a chegada de 2009. Fica cada vez mais clara a intenção dos israelenses de realizar ataques terrestres contra a região. No entanto, as forças de grupos armados da Palestina como o Hamas ainda são preocupações dos israelenses.

Nos últimos dois dias, os ataques israelenses concentraram-se nos edifícios governamentais do Hamas e os outros alvos estratégicos. No bombardeio de ontem (1), morreu Nizar Rayyan, um dos principais líderes do Hamas. Alguns membros de importância de outros grupos armados palestinos, como Comitê Popular de Resistência, também foram mortos no bombardeio. Até agora, as ações militares de Israel na Faixa de Gaza já mataram mais de 400 palestinos e o número de feridos ultrapassou 2.000.

A imprensa destacou que, nos últimos dois dias, está cada vez mais evidente a intenção dos israelenses de realizar ataques terrestres. Após declarar várias vezes que está disposto a ataques terrestres, o Exército de Israel já sugeriu ontem às autoridades do governo uma incursão na Faixa de Gaza com grande dimensão, mas curta duração. Além disso, mais de 6 mil reservistas foram convocados e o Ministério da Defesa transferiu sua sede para o sul do país.

Segundo estatísticas, após bombardeios de vários dias, mais de 400 alvos do Hamas foram atingidos. Os analistas indicam que, com a redução de alvos e a diminuição dos efeitos de bombardeio, a possibilidade de ataques terrestres de Israel está cada vez maior. Porém, as forças de resistência do Hamas serão um problema que não pode ser esquecido.

Atualmente, os contra-ataques do Hamas continuam, principalmente de duas maneiras. A primeira é lançar foguetes de longa distância para aumentar a ameaça contra Israel. Apesar da destruição de grande número dos pontos de lançamento e depósitos de munição, os grupos armados da Faixa de Gaza não diminuíram os lançamentos de foguetes. Ao contrário, o Hamas aumentou o lançamento de foguetes que atingiram até a cidade de Beersheba, no sul de Israel, ameaçando cerca de 900 mil israelenses, mais de 10% da população, nas proximidades da fronteira. Por causa disso, Israel aumentou o nível de alerta de 3 para 4 no próprio território. A segunda forma é reforçar o combate psicológico. Ontem, muitos israelenses receberam por celular mensagens curtas de ameaça do Hamas, as quais diziam que o grupo vai adotar novas estratégias. O porta-voz do Comitê Popular de Resistência, Abu Abir, afirmou que os grupos armados da Palestina ainda possuem muita capacidade militar e tecnológica para surpreender Israel. A julgar pelos contra-ataques do Hamas nestes dias, as forças de grupos armados palestinos não são previsíveis para os israelenses. Em Tel Aviv, a maior cidade de Israel longe da Faixa de Gaza, o governo já começou a elaborar um plano de emergência para os habitantes que moram nos edifícios altos.

Por causa dos fatores mencionados, os próximos dias serão muito importantes para Israel tomar uma decisão. Com o passar do tempo, os ataques do Hamas aumentarão o custo de defesa de Israel e, ao mesmo tempo, adiar o ataque terrestre dará mais tempo para o Hamas se preparar. Também está crescendo a pressão da imprensa da comunidade internacional contra as ações militares de Israel. Assim, em relação a continuar ou suspender os ataques, Israel tem que tomar uma decisão o mais cedo possível.

 
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