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China considera enviar navios de guerra para o Golfo de Aden
2008-12-19 14:48:56    cri
A China está considerando a possibilidade de enviar navios de guerra para ajudar combater os ataques de piratas perto da costa da Somália, no Golfo de Aden, revelou recentemente um alto funcionário da chancelaria chinesa. A ação seria uma resposta à resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre o combate às atividades piratas. Vamos ao tema nacional de hoje.

Nos últimos anos, os ataques e seqüestros vêm se tornando freqüentes nas proximidades da costa da Somália, o que constitui uma grande ameaça à navegação internacional, ao comércio marítimo e à segurança de embarcações. Em 2007, mais de 300 navios foram atacados por piratas no mar somali e, entre janeiro e novembro deste ano, 40 barcos tiveram problemas semelhantes. Neste momento, mais de 20 navios e cerca de 300 marinheiros ainda estão sob controle dos piratas somalis, incluindo um barco de pesca chinês com 18 pessoas a bordo.

No dia 16, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma nova resolução sobre os piratas no mar da Somália. Este é o quarto documento sobre o assunto ratificado pela entidade. O vice-chanceler chinês, He Yafei, disse que a China está pensando em mandar navios de guerra para o mar da Somália e para o Golfo de Aden para defender as rotas marítimas. Ontem, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Liu Jianchao, reiterou durante coletiva à imprensa que a China aprecia a cooperação internacional na luta contra os piratas.

"O governo chinês saúda a colaboração efetiva da comunidade internacional para combater os piratas somalis e apóia o envio de navios de guerra segundo a Lei Internacional e as resoluções relativas. A China está considerando enviar navios de guerra para o mar da Somália e para o Golfo de Aden a fim de defender as rotas marítimas."

Song Xiaojun, comentarista da Rádio Internacional da China e especialista militar, avaliou que a postura do governo chinês visa à segurança do transporte e do comércio marítimo internacional e à execução de missões autorizadas pela ONU nas áreas de segurança não-convencional, e não tem o objetivo apenas de proteger os navios chineses.

"Esta é a execução de uma tarefa no setor de segurança não-convencional por uma frota de navios de guerra de um país-membro normal do Conselho de Segurança da ONU. Não é apenas para defender os navios do país, mas também participar, como um integrante, da ação para impedir as graves atividades de piratas no mar da Somália, efetuada por toda a comunidade internacional e com a autorização da ONU."

A gravidade das atividades de piratas no mar somali já impõe um grande ameaça aos navios chineses. Segundo dados da Associação de Donos de Embarcações da China, entre janeiro e novembro deste ano, dos 1.265 barcos do país que passaram pela região neste período, um foi seqüestrado e 83 foram atingidos por ataques de diversos tipos.

Song disse que, atualmente, OTAN, Rússia, União Européia, Índia e Japão, entre outros países e organizações internacionais, já enviaram mais de 20 navios para o Golfo de Aden. Ele destacou que o envio pela China de navios de guerra para participar da proteção às rotas marítimas será dentro do quadro da ONU e corresponde à Lei Internacional.

"A ONU aprovou uma série de resoluções que permitem a participação de países como a China dentro de um quadro legítimo. Acho que isso é essencial, porque as políticas externas chinesas se opõem ao freqüente recurso à força ou à ameaça com força ao tratar as disputas internacionais. Isto é uma questão de princípio muito importante."

Após a ratificação da resolução pelo Conselho de Segurança da ONU, o vice-chanceler He Yafei ponderou que as atividades graves de piratas somalis são apenas uma reflexão das profundas crises políticas, econômicas, sociais e humanitárias no país africano. A comunidade internacional deve dar mais atenção tanto às atividades dos piratas no mar somali quanto à eliminação da raiz do problema. Todas as partes envolvidas devem se esforçar pela aceleração do processo político da Somália e autorizar o mais cedo possível as atividades de manutenção de paz da ONU para evitar a deterioração da situação humanitária na Somália.

 
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