O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, recebeu a imprensa na noite de ontem (15). Na ocasião, ele assinalou que, com as influências da crise financeira internacional, a China registrou um relaxamento do crescimento econômico. No entanto, a economia chinesa desempenha um papel estável em todo o mundo. Segundo Zoellick, a melhor medida adotada pela China para apoiar a economia mundial é esforçar-se para manter a estabilidade e o desenvolvimento econômico do país.
Segundo a previsão do relatório de pesquisa emitido pelo Banco Mundial, o PIB da China em 2009 crescerá 7,5%. Zoellick disse que, diante da queda no crescimento do comércio exterior da China, é difícil manter um rápido desenvolvimento econômico. Ele elogiou as medidas do governo chinês para incentivar a demanda interna. Zoellick considerou que a China se esforça atualmente para manter o crescimento econômico, o que é um ótimo apoio para a economia global, que está em queda.
"Atualmente, o melhor meio da China para apoiar a economia mundial é esforçar-se para manter a estabilidade e o crescimento econômico do próprio país."
Recentemente, os preços de alimentos chineses registraram queda. Zoellick considerou que isso é uma boa notícia para os chineses com baixa renda e pobres, além de reduzir os riscos da inflação. Ele disse que isso beneficiará a melhora das perspectivas da economia interna chinesa.
Zoellick afirmou que reuniu-se com os vice-primeiro-ministros, Li Keqiang e Wang Qishan, assim como os funcionários do Ministério das Finanças, Chancelaria e Ministério do Comércio, discutindo a crise financeira internacional e suas influências sobre a economia chinesa. Ele disse:
"Pelas discussões com os funcionários chineses, conheço melhor as medidas adotadas pela China no setor, inclusive os subsídios aos consumidores, especialmente os consumidores agrícolas. Estas medidas flexíveis ajudarão a enfrentar as novas questões."
Zoellick afirmou que 2009 será um momento árduo para a economia mundial. A fim de reduzir as influências negativas da desaceleração econômica, o Banco Mundial reforçará a cooperação com os departamentos governamentais chineses na proteção ambiental e nos investimentos em empresas.
No dia 14, Zoellick inspecionou as áreas atingidas pelo terremoto em Sichuan, elogiando o resgate pós-calamidade. Ele lembrou que o Banco Mundial está preparando um projeto de créditos para ajudar a reconstrução pós-terremoto da China, a ser aprovado no próximo mês.
"Após o terremoto em Sichuan, o Banco Mundial forneceu apoio com experiências internacionais. Com base na cooperação com o governo chinês, preparamos US$ 710 milhões em créditos de emergência, destinados a Sichuan e Gansu, duas províncias atingidas gravemente pelo terremoto."
O projeto de crédito abrange os setores rodoviário, médico, escolar e sanitário.
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