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Especialistas consideram que encontro entre Sarkozy e Dalai Lama prejudica gravemente as relações sino-francesas
2008-12-09 14:41:59    cri
A despeito da forte oposição do povo chinês e repetidos protestos da parte chinesa, o presidente francês Nicolas Sarkozy persistiu em se encontrar com o Dalai Lama no dia 6 na Polônia na condição de presidente da França e presidente rotativo da União Européia, o que interferiu brutalmente nos assuntos internos da China, prejudicou gravemente os interesses essenciais chineses, feriu severamente o sentimento nacional do povo chinês e danificou o fundamento político das relações sino-francesas e sino-européias.

As questões relativas ao Tibete dizem respeito à soberania e integridade territorial da China e aos interesses essenciais do país. O ex-embaixador chinês em Paris e membro do Conselho de Política Externa da chancelaria chinesa, Wu Jianmin, afirmou em entrevista exclusiva à Rádio Internacional da China que a ação de Sarkozy não observou a conjuntura geral nem deu importância aos interesses do povo francês e do povo europeu.

"A ação é claramente muito insensata. A meu ver, o fato de ele fazer isso como presidente da União Européia é ainda mais inapropriado, porque não colocou em primeiro lugar os interesses do povo europeu e da União Européia. Foi um ato a despeito da situação geral e uma desonra da opinião pública."

Wu assinalou que as relações entre os países, assim como as entre a China e a Europa, são baseadas em respeito mútuo, igualdade e benefício recíproco. O encontro entre Sarkozy e o Dalai Lama violou este princípio.

"O relacionamento sino-francês conseguiu progressos significativos desde o estabelecimento das relações diplomáticas em 1964. Os avanços no desenvolvimento das relações sino-européias são incomparáveis com o passado desde o estabelecimento das relações diplomáticas entre das duas partes. O desenvolvimento dos laços sino-europeus trouxe benefícios reais a ambos os lados, mas o ato de Sarkozy agora prejudicou interesses-núcleo da China, porque o respeito é, antes de tudo, à soberania e à integridade territorial chinesa. O encontro violou evidentemente este princípio e causou prejuízos ao fundamento das relações sino-francesas e sino-européias."

Então, porque Sarkozy recebeu o Dalai Lama? O vice-pesquisador do Departamento de Pesquisas sobre a União Européia do Instituto de Estudos Internacionais da China, Liu Jiansheng, considera que ele pretendeu superar o dilema tanto no interior quanto no exterior.

"Sarkozy não honrou seus compromissos. Vimos que a passagem da chama olímpica dos Jogos Olímpicos de Beijing encontrou uma série de incidentes na Europa e nos EUA. Ele pretendeu agir como o líder do povo europeu durante a presidência rotativa da União Européia e mostrar sua habilidade de resolver crises, a fim de virar a situação passiva tanto na política interna como na externa. Além disso, parte da população francesa tem uma visão histórica equivocada sobre o Tibete, considerando-o um país independente. O ato de Sarkozy se adaptou ao ponto de vista equivocado dessas pessoas."

Hoje, com o desenvolvimento contínuo da multipolarização mundial e a globalização econômica, a China compartilha interesses comuns amplos. O reforço e desenvolvimento das relações sino-européias beneficiarão ambas as partes e até o mundo. Especialmente na situação atual, a China e a Europa devem fomentar esforços para lidar com desafios como a crise financeira internacional e a segurança alimentar e energética. Wu Jianmin manifestou a expectativa de que a França pare de agir em prejuízo à soberania e à integridade territorial da China para reparar os laços sino-franceses.

"Para conduzir as relações sino-francesas e sino-européias ao caminho correto, a França deve tomar ações positivas e parar de agir em prejuízo à soberania e à integridade territorial da China, o que é completamente inaceitável."

A China tem atribuído muita importância às relações com a França e deseja continuar promovendo, como sempre, o desenvolvimento saudável e de longo prazo das relações sino-francesas. Os líderes franceses devem mostrar sua soberania política e cumprir as promessas para preservar de fato a conjuntura dos laços sino-franceses.

 
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