Foi encerrado hoje (5), em Beijing, o 5º Diálogo Econômico Estratégico China-EUA, que durou dois dias. O vice-primeiro-ministro chinês, Wang Qishan, e o secretário do Tesouro norte-americano, Henry Paulson, afirmaram após o diálogo que o encontro obteve resultados em 40 setores que beneficiam o reforço e o aprofundamento das relações econômicas bilaterais.
Os dois países concordaram em manter intercâmbios estreitos sobre as políticas macroeconômicas, além de prometerem medidas eficazes para garantir a estabilidade do mercado financeiro e promover o contínuo crescimento econômico global.
Durante o diálogo, ambas as partes demonstraram confiança e decisão para enfrentar a crise financeira. Wang Qishan salientou que é urgente adotar medidas para impedir o mais rapidamente possível a expansão da crise e evitar a decadência da economia global.
"Ambas as partes consideram que devem se estreitar a cooperação na coordenação das políticas macroeconômicas, a supervisão financeira e o aumento da força dos países em desenvolvimento na organização internacional das finanças."
Para concretizar os acordos alcançados na Cúpula do G20, China e EUA discutiram como aproveitar os órgãos internacionais de finanças e organizações econômicas para promover o crescimento e a estabilidade econômica global. Henry Paulson lembrou:
"As economias chinesa e norte-americana dependem muito do comércio mundial. A China está fazendo esforços para impulsionar a estabilidade econômica mundial. Apóio a entrada da China no "Fórum de Estabilidade Financeira", sendo uma das medidas para estabilizar a economia global."
O Banco de Importações e Exportações da China e o Banco de Importações e Exportações dos EUA concordaram em fornecer mais capital ao financiamento comercial. A China oferecerá US$ 8 bilhões e os EUA, US$ 12 bilhões.
Enquanto isso, os dois países se comprometeram a promover a abertura de investimentos e do comércio. Henry Paulson acrescentou:
"Eu apóio a abertura do mercado financeiro da China como, por exemplo, permitir que os bancos com capital externo que investem na China tenham direitos iguais aos dos bancos chineses quando fazem os negócios de títulos de crédito."
Além disso, a China e os EUA discutiram a cooperação nos setores energético, ambiental, de segurança e qualidade de alimentos e produtos.
O 5º Diálogo Econômico Estratégico China-EUA ocorre em um momento de transição no governo norte-americano. Os dois países consideraram que o diálogo promoveu a cooperação bilateral e o desenvolvimento das relações bilaterais.
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