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Mundo enfrenta unido a crise financeira
2008-12-05 11:37:03    cri

A crise de crédito nos EUA tornou-se neste ano uma crise financeira que atingiu todo o mundo. Para superar a crise, vários países elaboraram medidas de estímulo à economia para restabelecer o mercado. Ao mesmo tempo, o reforço na cooperação e o enfrentamento conjunto da crise financeira internacional já foram propostos por diversos países. Ouça agora a reportagem.

Com a retirada dos principais bancos de investimento norte-americanos do mercado financeiro, as economias desenvolvidas, como União Européia (UE) e o Japão, também enfrentaram desafios sem precedentes e tiveram grandes quedas nos mercados e rápido aumento do desemprego. Alguns países, como Islândia e Coréia do Sul, quase entraram em falência. O economista norte-americano e ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2008, Paul Krugman, afirmou:

"Esta é uma crise muito grave. Foi a maior queda econômica global desde os anos 80 e a crise mais assustadora deste os anos 30 do século passado."

Diante da crise financeira global, os países do mundo tomaram medidas de enfrentamento e os líderes também reconheceram que o problema precisa de um enfrentamento mundial. Uma série de reuniões em busca de diálogo e cooperação foram realizadaS. No dia 15 de novembro, a Cúpula do G20 sobre Mercado Financeiro e Economia Mundial foi aberta em Washington. Seu resultado mais importante foi a promessa de ações conjuntas feita por líderes participantes, com o enfrentamento dos desafios da macroeconomia global por meio de políticas monetárias e financeiras. O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, disse na coletiva à imprensa após a cúpula:

"Considero que agora temos de assumir conjuntamente uma responsabilidade verdadeira, mas não tomamos ações independentemente. Queríamos mostrar à Europa e a todo o mundo que podemos promover a reativação da economia mundial por medidas de comércio, ajuda e desenvolvimento e podemos aplicar políticas dependendo das situações diferentes de cada país, alcançando os máximos interesses nas metas e ações conjuntas."

Foi realizada no dia 29 de novembro em Doha, capital do Catar, a conferência internacional sobre preparação do fundo de desenvolvimento da ONU. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, participou da conferência e pediu o estabelecimento de um quadro multilateral para resolver a crise financeira.

"Os países ocidentais não devem adotar pacotes de socorro ao mercado isoladamente e usar bilhões de dólares americanos apenas nos países desenvolvidos, o que não pode superar a crise financeira nem resolver os problemas. No século XXI, precisamos de um novo quadro multilateral e o crescimento econômico do próximo ano depende dos países em desenvolvimento."

As políticas aplicadas pela China atraíram a atenção de todo o mundo nesta crise financeira. O presidente chinês, Hu Jintao, explicou a posição da China no enfretamento da crise na Cúpula da APEC, realizada no dia 21 do mês passado em Lima, capital do Peru.

"A China vai continuar promovendo o sistema econômico mundial de desenvolvimento sustentável, o sistema financeiro internacional tolerante e organizado, o sistema de comércio internacional justo e razoável e o sistema de desenvolvimento global justo e efetivo, insistir na realização do desenvolvimento do país, bem como na atenção e ajuda aos países parceiros, sobretudo os países em desenvolvimento, apoiar a comunidade internacional para ajudar estes países a reforçarem sua capacidade de desenvolvimento autônomo, defender a segurança econômica mundial e promover o desenvolvimento e a prosperidade comum dos vários países."

Analistas ponderaram que as medidas da China mostram que o país está se esforçando para assumir suas responsabilidades na estabilidade do mercado financeiro global. A diretora do Instituto de Economia Global da Academia de Relações Internacionais Contemporâneas da China, Chen Fengying, disse:

"Quero avaliar a posição da China na situação econômica mundial com três frases: Primeiro, diante da crise financeira global, as finanças chinesas permanecem relativamente estáveis. Segundo, somos uma exceção na recessão econômica mundial. Terceiro, somos uma força dinâmica do desenvolvimento econômico global e a China já se tornou o maior contribuidor da economia mundial. Por isso, diante da grande recessão econômica internacional, se a economia chinesa puder manter um crescimento econômico estável de 8%, aumentar a demanda doméstica e reforçar a estabilidade do desenvolvimento econômico, será a maior contribuição ao mundo."

 
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