Em homenagem ao 60º aniversário do Manifesto dos Direitos Humanos do Mundo e o 30º aniversário da adoção da política de reforma e abertura da China, a Associação de Investigação dos Direitos Humanos da China realizou hoje (2) em Beijing, um seminário sobre direitos humanos, do qual participaram mais de 60 especialistas na área provenientes de diversos locais do país. Os participantes consideram por unanimidade que, com o desenvolvimento socioeconômico da China, a causa dos direitos humanos do país obteve grandes progressos históricos. Ouça agora a reportagem detalhada.
O diretor do Gabinete de Imprensa do Conselho de Estado da China, Wang Chen, disse em seu discurso no seminário que os trinta anos desde o início desde a adoção das políticas de reforma e abertura é o período em que a aparência social do país passou por grandes transformações e a causa dos direitos humanos obteve maior desenvolvimento.
"Desde a adoção das políticas de reforma e abertura, 30 anos atrás, o Partido Comunista da China e o governo chinês sempre persistiram em tomar como base a construção econômica para promover o desenvolvimento total da sociedade e integrar as características comuns dos direitos humanos com a realidade do país, além de fazer esforços incansáveis na promoção e proteção dos direitos humanos, obtendo progressos históricos."
Wang Chen disse que, nos últimos 30 anos, o ritmo de crescimento econômico da China ficou por volta de 10% anualmente e o PIB per capita já aumentou em 10 vezes. Foi elevado bastante o nível de renda e de acesso a emprego, educação, tratamento médico e segurança social dos habitantes urbanos e rurais. Os direitos de existência e desenvolvimento dos chineses têm garantias sem precedentes.
O diretor da Associação de Investigação dos Direitos Humanos da China, Luo Haocai, disse que a política de reforma e abertura promoveu rápido desenvolvimento econômico da China, estabeleceu uma firme base material para o desenvolvimento da causa dos direitos humanos e promoveu diretamente o desenvolvimento dos direitos econômico, social e cultural dos chineses. Ao mesmo tempo, a China ampliou a democracia e a participação dos cidadãos na política, impulsionou a construção do país sob as leis e reforçou a garantia dos direitos humanos na área legislativa.
"Nos últimos 30 anos desde o começo da política de reforma e abertura, a China dedicou-se à ampliação da liberdade em diversas áreas sociais, elevação do nível de participação do público, defesa dos interesses da população e concretização ao máximo dos valores e da dignidade da população".
Nos últimos 30 anos, a China tem promovido e aperfeiçoado os sistemas de eleições da Assembléia Popular e de legislação. Antes da adoção da política de reforma e abertura, a China participou raramente de atividades internacionais de direitos humanos. Com o aprofundamento da política, a China se tornou um membro importante nas cooperações de direitos humanos. Atualmente, a China já participou de 25 convenções internacionais sobre direitos humanos, incluindo o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. O especialista da Comissão de Consultoria do Conselho dos Direitos Humanos da ONU Chen Shiqiu disse que a China toma uma atitude aberta na promoção da causa internacional dos direitos humanos e tem participado ativamente de diálogos, intercâmbios e cooperações a respeito.
"Em primeiro lugar, realizar diálogos regulares sobre direitos humanos com países europeus, assim como com EUA e Austrália. Promovemos consultas com nações em desenvolvimento nesta área. Agora, todo o mundo começa a aceitar diálogos e intercâmbios na área dos direitos humanos. Isso se torna uma tendência."
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