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Hu Jintao: Enfrenta desafios com cooperação, abertura e espírito de benefício comum
2008-11-23 15:00:04    cri

 A 16ª cúpula não-oficial da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) está sendo realizada em Lima, capital do Peru, durante os dias 22 e 23. O presidente da China Hu Jintao compareceu à reunião da primeira fase ontem (22). No seu discurso, Hu pediu que os países enfrentem os desafios do desenvolvimento econômico com cooperação, abertura e o espírito de benefício comum.

A Apec é a maior organização econômica regional do mundo. A cúpula não-oficial, a reunião de nível mais alto, atrai a atenção mundial em cada final do ano, especialmente neste tempo de crise financeira. Na reunião da primeira fase, realizada no sábado, os líderes de diversos países discutiram temas como crise financeira, segurança alimentar, energia e protecionismo comercial, entre outras questões mais proeminentes no desenvolvimento socioeconômico mundial. A posição da China, país com a economia mais ativa do mundo, chama bastante atenção.

O presidente Hu Jintao declarou que a atual crise financeira é o maior desafio do mundo. Os países devem tomar medidas urgentes para impedir o alastramento da crise, estabilizar o mercado financeiro global e promover o crescimento econômico. A comunidade internacional deve reformar o atual sistema financeiro por meio da coordenação entre as partes interessadas, seguindo os princípios de equilíbrio, eficácia e integridade, a fim de estabelecer nova ordem financeira internacional justa, abrangente e disciplinada. É preciso mudar o modelo de desenvolvimento insustentável, acompanhar com atenção as influências da crise sobre os países em desenvolvimento e ajudá-los manter o crescimento. A China quer proteger a estabilidade do mercado financeiro mundial, junto com outros países, e intensificar as trocas de experiências no âmbito da Apec.

Para o presidente Hu, cooperação, abertura e benefício comum não só devem servir como política orientadora perante a dificuldade atual, como também funcionar como princípio básico na resolução de outras questões do desenvolvimento socioeconômico mundial.

Falando sobre o protecionismo, Hu Jintao afirmou que cada parte deve fortalecer a confiança ao sistema comercial multilateral, dar mais apoios às negociações de Doha e fomentar o processo de integração econômica regional, levando em consideração os interesses de cada parte.

Sobre as mudanças climáticas, o presidente chinês expressou o desejo de que os países aliviem as mudanças climáticas observando a política de responsabilidade comum mas diversificada, com base na Convenção-Quadro de Mudanças Climáticas das Nações Unidas e no Protocolo de Kyoto, e concretizando as negociações de "mapa de rota" de Bali. Foi inaugurada em Beijing a rede administrativa de reflorestamento na região Ásia-Pacífico e de desenvolvimento sustentável. O governo chinês destinará uma verba especial nos próximos anos,e dá boas-vindas à participação e apoio de outros parceiros.
Hu Jintao destacou que o mundo deve se coordenar para garantir a segurança de alimentos e energia. Os países devem prestar mais atenção à produção de cereais, ampliar o fornecimento de alimentos, melhorar o ambiente de negócios de alimentos, criar ordens justas e razoáveis de comércio de produtos agrícolas, impedir as especulações excessivas, estabilizar os preços e fornecer ajudas aos países em crise alimentar. Sobre a segurança energética, é preciso ter a consciência de segurança energética de benefício comum, cooperação, pluralismo e coordenação. Devemos realizar a globalização e diversificação de abastecimento energético, estabelecer o mecanismo de pesquisa tecnológica na área energética e promover a utilização de energias renováveis.

Falando sobre o futuro da Apec, Hu Jintao salientou que os membros devem persistir no caráter da organização, que é um fórum cooperativo econômico, e na forma de cooperação não-obrigatória. As partes podem promover as cooperações econômicas e tecnológicas e a liberdade de comércio e investimento, especialmente na área tecnológica.

Com a globalização, o futuro da China está estreitamente ligado ao mundo todo. A China precisa de um ambiente mundial de paz, estabilidade, harmonia e cooperação para o seu desenvolvimento e o país quer dar maior contribuição à criação deste ambiente. A China vai persistir sempre no caminho do desenvolvimento pacífico, adotando a estratégia transparente de benefício comum e buscando o desenvolvimento pacífico, aberto e cooperativo, bem como contribuindo à construção de um mundo de paz duradoura e prosperidade comum, destacou Hu.

 
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