A 13ª Feira Internacional de Comércio e Investimento de Macau foi encerrada neste domingo com assinatura de 37 contratos de negócios no valor de US$ 443 milhões, segundo o organizador da exposição, o Instituto de Promoção de Comércio e Investimento de Macau (IPCIM).
O IPCIM informou que em razão do efeito arrasador da crise financeira mundial, o volume destes contratos diminuiu 8,29% comparado com o ano passado, apesar da feira de quatro dias ter atraído 274 delegações de 57 países e regiões e mais de 50 mil visitantes.
Os expositores instalaram 886 estantes no local, onde também se realizaram mais de 35 fóruns, seminários e apresentações referentes ao comércio internacional, PMEs (Pequenas e Médias Empresas) e à cooperação regional.
Os contratos assinados durante o evento cobriram manufatura, eletrônica e tecnologia, etc., que foram assinados por companhias e institutos de negócios de Macau, Hong Kong, a parte continental chinesa, Portugal, Brasil, Japão, Índia e outros países e regiões.
As PMEs foram o foco da feira deste ano, já que o IPCIM organizou especificamente os "Dias de Negócios Internacionais das PMEs" durante o evento, a fim de ajudar as PMEs locais a encontrar suas oportunidades de negócio através da igualdade de negócios no lugar.
Além disso, a feira apresentou também fóruns internacionais e regionais, como a Convenção e Exibição Internacional Fórum CEO 2008 de Macau, o Fórum Internacional de Comércio e Investimento 2008, Seminário sobre Oportunidades de Negócios e Cooperação Empresarial no Mercado da UE e o Segundo Fórum de Cooperação de Exibição de Guangdong-Hong Kong-Macau.
Segundo outra fonte, o volume total de depósitos bancários nos bancos de Macau registraram uma ligeira queda de 0,6% em agosto de 2008 em comparação com o mês anterior. No mês de agosto passado, os cofres dos bancos de Macau receberam, em depósitos, 51,2 bilhões de patacas (US$ 6,4 bilhões) e dólares de Hong Kong no valor de 116 bilhões de patacas (US$ 14,5 bilhões), informou nesta quinta-feira a Autoridade Monetária de Macau (AMM).
O órgão divulgou que os depósitos de residentes aumentaram em 2% em agosto para ficar em 185,9 bilhões de patacas (US$ 23,2 bilhões), enquanto os de não-moradores totalizaram 69,4 bilhões de patacas (US$ 8,67 bilhões), 6,9% a menos.
A AMM informou que apesar do crescimento contínuo do crédito nacional concedido ao setor privado, os depósitos do setor público se incrementaram de forma mais rápida que antes, o que resultou em uma queda notável registrada no crédito nacional, que, sem contar os depósitos do setor público, se contraiu para 1,7 bilhão de patacas (US$ 212 milhões) em agosto.
Além disso, os ativos líquidos estrangeiros controlados pela AMM, até o fim de agosto, chegaram a 134,6 bilhões de patacas (US$ 16,8 bilhões), 1,5% a mais que o mês anterior e 28,3% a mais que o mesmo mês do ano passado. Entretanto, os ativos líquidos estrangeiros pertencentes aos bancos locais de Macau aumentaram 3,5% em relação a julho para ficar em 92,3 bilhões de patacas (US$ 11,5 bilhões).
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