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Demissão do ministro do Interior iraniano reflete turbulência política do país
2008-11-05 11:07:53    cri

O parlamento islâmico do Irã decidiu em votação demitir Ali Kordan do cargo de ministro do Interior do país. O Kordan apresentou ao parlamento um diploma de doutorado falsificado da Universidade de Oxford, do Reino Unido. Analistas consideram que isto mostra a turbulência política do país e que a competição das eleições presidenciais de 2009 vai começar mais cedo.

Os analistas políticos indicam que a demissão de Kordan, em uma votação esmagadora, é o primeiro combate evidente entre o novo parlamento iraniano e o presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad. O parlamento inclui reformistas, conservadores moderados e conservadores radicais. Nesta votação, somente 45 votos foram contra a demissão de Ali Kordan, o que mostra que mesmo no grupo de apoio ao presidente o índice de apoio a Mahmoud Ahmadinejad segue caindo.

Ali Kordan ficou no cargo do ministro do Interior por somente 90 dias. Logo depois de assumir, já indiciado por falsificação do diploma. O ministro do Interior é uma posição suprema do Irã, responsável diretamente pela organização e supervisão das eleições do país, ou seja, como firme aliado de Ahmadinejad, se não fosse demitido, ele iria desempenhar um papel indispensável nas eleições presidenciais do Irã em 2009.

Ahmadinejad sempre admirou Ali Kordan e o considera um representante excepcional da revolução islâmica iraniana. O diploma é apenas um papel normal que não pode servir ao país nem ao povo. No dia da votação da demissão de Kordan, Ahmadinejad expressou que a demissão do ministro não deve depender do seu comportamento e êxitos. O presidente também disse que a demissão é ilegal e que ele não participaria da votação.

O presidente do parlamento islâmico iraniano, Ali Larijani, refutou no mesmo dia as palavras de Ahmadinejad e afirmou que esta acusação corresponde aos diretos dados pela Constituição ao parlamento. Larijani disse que as regras do parlamento também são legais. Ele acrescentou que o parlamento vai tratar rigorosamente as ações que violem a lei e que todos são iguais perante a lei.

Este é o primeiro combate direto entre o presidente parlamentar e o presidente iraniano e o resultado foi o fracasso do presidente do país. O que empurrou Ahmadinejad para uma posição mais passiva é que, segundo a Constituição iraniana, se a mudança do número de pessoas do gabinete ultrapassar a metade do número total, o parlamento vai dar voto de confiança ao governo. O atual gabinete iraniano tem 21 membros e a demissão de Kordan já foi a 10ª mudança de pessoal. Isto significa que, se houver mais uma mudança, o governo é obrigatório a receber o voto de confiança do parlamento e Ahmadinejad vai enfrentar a refundação do gabinente.

Atualmente, o Irã já recebeu quatro resoluções de sanções do Conselho de Segurança da ONU por rejeitar a suspensão das atividades de enriquecimento do urânio. Os EUA e a Europa impuseram sanções econômicas unilaterais ao Irã e Israel também manifestou por várias vezes que vai recorrer à força contra o país. O Irã está em um ambiente internacional cada dia mais tenso. As políticas diplomáticas fortes e medidas econômicas negativas de Ahmadinejad causaram a piora do ambiente internacional, grave inflação e grande aumento dos preços no Irã. Seu índice de apoio entre os funcionários governamentais e o povo do país também caiu notavelmente. Por isso, ele ainda vai encontrar diversas dificuldades no caminho para tentar a reeleição no próximo ano.

 
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