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China baixa novamente taxa de juros para elevar a economia
2008-10-30 17:53:29    cri

O Banco Popular da China, banco central chinês, anunciou ontem (29) à noite a redução de 0,27% nas taxas básicas de juros para o depósito e para o empréstimo. É a terceira redução anunciada pelo banco central chinês nas últimas seis semanas. Para especialistas nas finanças nacionais, a diminuição contínua da taxa de juros mostra que a meta de macrocontrole do país está passando de "contenção do superaquecimento" para "a manutenção do incremento". Ao mesmo tempo, a decisão do governo de baixar as taxas junto com a Europa e a América do Norte demonstra a postura chinesa de somar esforços com o mundo para enfrentar a atual crise financeira.

Com os impactos da crise financeira e da desaceleração da economia global, nos primeiros nove meses deste ano o PIB chinês cresceu 9,9% em comparação com o mesmo período do ano passado, ficando abaixo de 10% pela primeira vez nos últimos seis anos. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também seguiu uma trajetória de queda por vários meses, aliviando de forma visível a pressão inflacionária. A desaceleração da demanda externa pelos produtos chineses provocou dificuldade e tensão na circulação de capitais às empresas exportadoras nacionais. Para o diretor do Instituto de Pesquisa Financeira, do Conselho de Estado, Ba Shusong, a decisão do banco central chinês visa incrementar a liquidez do mercado monetário e elevar a confiança dos investidores.

"É raro ver na história do país três reduções consecutivas da taxa básica em dois meses. Com isso, o mercado bancário terá uma liquidez suficiente, ajudando a enfrentar as oscilações do mercado financeiro e baixar o custo de empréstimos das empresas. O ato mostra que o macrocontrole do país passa a focalizar a manutenção do crescimento e a contenção de uma queda rápida", disse Ba.

Quanto aos impactos que a redução de taxas pode provocar ao mercado imobiliário e à bolsa de valores, Ba Shusong disse que a política pode incentivar de certa forma os dois mercados, que caem atualmente numa situação difícil, mas o aquecimento do mercado de capitais necessita ainda da adoção de uma série de políticas fiscais e tributárias.

"O setor de imóveis é um típico setor de capital intensivo. A redução de taxas básicas baixará o custo dos empréstimos e elevará a confiança dos investidores. Mas a mudança profunda dependerá ainda da introdução de outras políticas", disse Ba.

Várias horas depois de o banco central chinês anunciar a redução de taxas, o Federal Reserve, banco central norte-americano, decidiu também baixar em 0,5% sua taxa de juros. Para analistas, bancos europeus devem tomar a mesma ação brevemente. Sob tal circunstância, a redução da taxa pela China ajuda a diminuir a chance de um surto de entrada de capitais quentes no mercado chinês, além de prevenir um impacto ao sistema financeiro chinês causado pela flutuação rápida dos capitais internacionais.

Para Ba Shusong, o governo chinês mostra uma atitude participativa nas cooperações globais para dar uma resposta conjunta à crise financeira.

"Do ponto de vista do mercado internacional, a China está reagindo de forma positiva à crise financeira para manter a estabilidade das finanças globais", declarou Ba.

Segundo prevêem os analistas, como a crise financeira global ainda não apresentou um sinal de melhora visível, a economia chinesa continuará a encarar um grande desafio, razão pela qual o banco central chinês pode continuar alargando gradualmente sua política monetária.

 
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