O vice-premeiro-ministro da China, Wang Qishan, expressou quinta-feira a sua confiança na economia nacional e prometeu boas oportunidades no mercado da parte continental para os empresários de Taiwan.
"O mercado da parte continental tem um grande potencial. Estamos confiantes e somos capazes de resistir aos impactos da crise global e superar as dificuldades e os desafios", disse Wang em uma reunião com uma delegação empresarial taiwanesa, liderada por Jeffrey L.S. Koo, presidente do Chinatrust Financial Holding Co. Ltd.
A economia da parte continental manterá um desenvolvimento "estável e rápido", que gerará mais oportunidades para os empresários taiwaneses, disse.
"Enquanto a crise financeira global piora, o mais importante para nós é manter a estabilidade na economia nacional, no setor financeiro e no mercado de capitais", manifestou o vice-primeiro-ministro, que acrescentou que "faremos o nosso maior esforço para aumentar a demanda interna, especialmente o consumo, e promover um equilíbrio entre o consumo interno, os investimentos e as exportações".
"Os dois lados do Estreito de Taiwan devem trabalhar conjuntamente para enfrentar os desafios no mercado internacional", sublinhou.
A parte continental acelerará as negociações sobre "completas, diretas e mútuas" ligações de correio, comércio e transporte, melhorará a cooperação industrial e trabalhará para estabelecer um mecanismo de cooperação econômica, assinalou ele, acrescentando que "melhoraremos o ambiente legal e político para apoiar os empresários taiwaneses na parte continental".
Segundo outra fonte, a autoridade educacional taiwanesa estendeu o período para estudantes da China continental permanecerem na ilha, de quatro meses para um ano, informou nesta quarta-feira uma reportagem da mídia local.
A flexibilização vai facilitar os intercâmbios educacionais entre os dois lados do estreito, já que o limite máximo de quatro meses forçava os estudantes a sair antes do fim do semestre, disse a autoridade.
Os estudantes da parte continental em Taiwan podem requisitar a extensão, mas o número total se limitaria a mil a cada ano acadêmico.
De acordo com a reportagem, 240 pessoas da China continental estudaram na ilha no ano passado e 342 nos primeiros 10 meses de 2008.
Entretanto, as não restrições foram definidas para estudantes com projetos relacionados a literatura, cultura ou indústria. Requisições para estudar temas "sensíveis", como ciência nuclear ou hidrologia taiwanesa, podem ser avaliados e, até mesmo, rejeitados.
A autoridade de Taiwan também aliviou as restrições para universidades da ilha que oferecem cursos no continente, informou a reportagem.
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