A Cúpula de Beijing de dois dias se realizou tendo como fundo importantes desafios como a crise financeira global, razão pela pela atraiu grande atenção dos países euro-asiáticos e da imprensa internacional. Os dirigentes e representantes de 45 membros da conferência Ásia-Europa, incluindo 10 chefes de Estado e 26 chefes de governo e chefes de organizações regionais estiveram presentes no encontro.

Ontem à noite, a Cúpula deu a conhecer a Declaração sobre a Situação Financeira Internacional, assinalando a necessidade de adotar as medidas eficazes para fazer frente adequadamente a atual crise financeira e ao mesmo tempo, expressando a determinação de restruturar o sistema monetário e financeiro mundial, bem como dando seu apoio à Cúpula Financeira Internacional a ser realizada em novembro em Washington.

Após o término da conferência, o primeiro-ministro chinês Wen Jiabao disse à imprensa que, frente à atual crise, todos os países necessitam de "confiança, cooperação e responsabilidade." Wen Jiabao disse:

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"Quanto à confiança, todos os países, especialmente os países industrializados, devem adotar medidas imediatas para estabilizar seu mercado e ganhar a confiança nestas ações; quanto à cooperação, necessitamos intensificar a cooperação para fazer frente a esta grande crise nos últimos cem anos; E quanto à responsabilidade, devem definir a responsabilidade. Agora, a maior responsabilidade reside em estabilizar a ordem financeira imediatamente para controlar os riscos financeiros."

Segundo Wen Jiabao, manter o crescimento estável e rápido da economia chinesa é a maior contribuição deste país para o mundo, quando a crise se agrava em todo o mundo. A China vai participar ativa e positivamente da Cúpula Financeira Internacional de Washington e adotar uma atitude pragmática de cooperação para busca a solução para a crise, junto com outros países.

Além da crise financeira, a Cúpula de Beijing discutiu ainda uma série de questões em torno da segurança alimentar, desenvolvimento sustentável, mudanças climáticas etc. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse:

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"Não ignoramos outros desafios de carácter global como mudanças climáticas e metas do milénio. O Manifesto de Beijing sobre o Desenvolvimento Sustentável é importante, porque formula uma série de princípios que servem a orientação para nossos esforços na resposta das mudanças climáticas."

Foi divulgado uma Declaração Presidencial, que apresenta a posição dos membros da Cúpula Ásia-Europa sobre as importantes questões e indica as áreas de cooperação no futuro. A Cúpula aprovou ainda 17 propostas de cooperação relacionadas com a economia, sociedade, cultura e desenvolvimento sustentável.

Comentando os resultados da conferência, Wen Jiabao afirmou:

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"O encontro se reveste de suma importância, alcançou resultados frutíferos e exercerá importantes e profundas influências para a cooperação no âmbito da conferência euro-asiática. A China vai concretizar os resultados e as iniciativas posteriores da conferência junto com todos os membros deste mecanismo, consolidar e aprofundar a parceria Ásia-Europa de novo tipo e avançar para a nova fase de cooperação entre os dois continentes".

O chanceler chinês, Yang Jiechi, assinalou após o conclave, que como anfitriã, a China deu importantes contribuições para o sucesso do encontro e formulou muitos importantes pontos de vista que foram elogiados pelos participantes. Yang Jiechi declarou a convicção de que a cimeira de Beijing dará suas contribuições na promoção da parceria de novo entre a Ásia e a Europa e na construção de um mundo harmonioso com paz duradoura e prosperidade comum.