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Oportunidades e desafios coexistem no processo de integração econômica da África
2008-10-21 15:13:40    cri

26 chefes de Estado ou de Governo das três organizações econômicas regionais da África - Comunidade da África Oriental, Mercado Comum da África Oriental e Austral e Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral - vão se reunir amanhã (22) em Campala, capital de Uganda, em uma cúpula para discutir a promoção da integração econômica e a concretização da meta de criação de uma comunidade econômica da África. Os analistas consideram que a concretização final dessa meta facilitará o intercâmbio comercial entre os países africanos e aumentará as oportunidades de desenvolvimento para os países africanos. Ao mesmo tempo, os especialistas alertam que o caminho não será tão fácil e haverá dificuldades e desafios.

As três organizações econômicas regionais da África têm 26 países membros, metade do número dos países africanos. A população total é de 500 milhões de pessoas, 60% da total do continente. O Produto Interno Bruto per capita é de cerca de US$ 1.200. John Mugerwa, secretário executivo do Secretariado Nacional de Uganda, pais anfitrião da cúpula, afirmou que é um colossal mercado com grandes oportunidades comerciais. Caso as três organizações possam se integrar em uma só, a dimensão do mercado será ampliada em muito. As potências econômicas da região, como África do Sul, Quênia, Egito, Líbia e Botsuana, pertencentes a diferentes organizações econômicas, vão se integrar e se unir em uma só Comunidade. Ao mesmo tempo, a diminuição das tarifas alfandegárias também vai promover a prosperidade do comércio entre os países.

Mugerwa reitera que existe também complementaridade entre os países africanos. Como, por exemplo, a África do Sul, que lidera a economia do continente, está se empenhando em desenvolver a nova e alta tecnologia, porém, o Quênia, com agricultura avançada e indústria atrasada, precisa desenvolver a tecnologia informática. Os dois países têm evidente complementaridade e a concretização da liberalização comercial pode promover o desenvolvimento econômico de ambas as partes e concretizar a prosperidade comum.

Além disso, segundo afirmou dias atrás o presidente da Comissão de Coordenação da Comunidade da África Oriental, Charles Gasana, os países africanos precisam promover o próprio desenvolvimento econômico por meio da ampliação do comércio entre si, ao invés de manterem a dependência demasiada de auxílio econômico dos países avançados ocidentais. Portanto, a integração das três organizações e a concretização final da integração econômica será um meio eficaz e a melhor escolha para se livrar de auxílio do Ocidente.

Os analistas consideram que não é tão fácil concretizar a meta de fusão das três organizações, e o maior desafio vem da superposição dos países membros das três organizações. Muitos países pertencem ao mesmo tempo a duas ou três organizações, portanto, têm grande dificuldade na coordenação de políticas comerciais. Em segundo lugar, a atual crise financeira global provocou efeitos negativos sobre a economia da África. Muitos países avançados diminuíram a ajuda econômica aos países africanos devido à crise. Caso seja concretizada a liberalização comercial dentro da região, será agravada a competição entre os países membros, fazendo com que os países africanos com base econômica fraca caiam em dificuldades. Em terceiro, a liberalização comercial vai baixar o nível tarifário dos diversos países e provocar a diminuição da receita fiscal dos governos. Portanto, ainda há um longo caminho por percorrer para a concretização da integração econômica da África e as diversas partes precisam abandonar as divergências e fazer esforços conjuntos para a meta final de concretização de prosperidade econômica do continente.

 
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