Foi realizada, entre os dias 18 e 19, no Cairo, capital egípcia, a 6ª Conferência de Altos Funcionários do Fórum de Cooperação China-África. Os representantes provenientes da China e 49 paíes membros africanos do fórum participaram do evento. Os participantes resumiram as ações cumpridas após a Cúpula de Beijing do Fórum.de Cooperação China-África.

Em novembro de 2006, a Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África aprovou unanimemente a "Declaração da Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África" e o "Programa de Ação de Beijing do Fórum de Cooperação China-África (2007-2009)", definindo as novas relações de parceria estratégica entre a China e a África, com base em confiança mútua e igualdade na política, cooperação e benefício recíproco na economia, intercâmbios e contatos na cultura. O presidente chinês, Hu Jintao, anunciou, em nome do governo chinês, 8 políticas e medidas para intensificar a cooperação prática entre a China e o continente africano e apoiar o desenvolvimento africano. A secretária-geral da Comissão de Ações Posteriores da Parte Chinesa do Fórum de Cooperação China-África, Xu Jinghu, afirmou:

"Nos últimos dois anos, desde a Cúpula de Beijing do Fórum de Cooperação China-África, os dois lados dedicaram grande atenção ao cumprimento das ações posteriores e à construção do sistema posterior. Com os esforços comuns, as ações posteriores à cúpula foram cumpridas estavelmente e obtiveram resultados periódicos, enquanto as relações bilaterais registraram uma nova revitalização."

O representante do Gabão, Offouga Serge, apresentou os resultados obtidos nas ações posteirores da cúpula, além de agradecer os esforços feitos pela China. Ele disse:

"A aplicação das ações posteriores da cúpula obteve progressos satisfatórios. As relações políticas e os contatos entre a China e a África foram reforçados. A China nomeou seu representante encarregado para os assuntos africanos, apoiando a proposta de paz dos países africanos, proporcionando créditos preferenciais e estabelecendo fundos de desenvolvimento sino-africano. Além disso, a China criou centros e escolas modelos de tecnologia agrícola e realizou vários intercâmbios culturais. Agradecemos ao governo e ao povo chineses por cumprirem as promessas."

O vice-chanceler sudanês, Mutarif Siddig, elogiou os progressos obtidos pelas ações posteriores da cúpula e o sistema do Fórum de Cooperação China-África. Perante a crise financeira mundial, a cooperação sino-africana ganha mais importância. Ele disse:

"Apesar de o Sudão não ficar no centro da crise financeira mundial, a crise teve graves influências negativas sobre a economia e a produção de cereais do país. A cooperação sino-africana beneficará a redução das ameaças causadas pela crise financeira, além de ajudar os países atrasados africanos a se defenderem da crise."

Os participantes consideraram unanimemente que foi elevado o nível de cooperação sino-africana. Portanto, é preciso aprofundar as relações de parceria estratégica de novo tipo entre a China e o continente africano. Xu Jinghua acrescentou:

"A China cumprirá suas promessas para apoiar a África. O país continuará estimulando as empresas chinesas com prestígio a destinarem os investimentos ao continente, a fim de priorizar a estrutura comercial bilateral e apoiar o desenvolvimento africano. Espero que os países africanos compreendam e apóiem os esforços feitos pela China para aplicar as 8 políticas e medidas."