Começou hoje (15), em Guangzhou, capital provincial de Guangdong, a 104ª edição da Feira de Importação e Exportação da China, conhecida como Feira de Guangzhou. Um funcionário do Ministério do Comércio da China afirmou na cerimônia de abertura que a China adotará várias medidas para reduzir o impacto da crise econômica mundial no comércio exterior.
A Feira de Guangzhou é a maior do gênero na China. Quando a economia mundial está em baixa, as exportações das empresas chinesas sofrem. As transações da feira despertam grande atenção em todos os círculos sociais.
Apesar das turbulências financeiras globais, com os esforços do Ministério do Comércio, a feira criou dois novos recordes quanto à área de exposição e número de empresas participantes. A feira convidou 850 mil empresários estrangeiros, 1,32 a mais do que na edição anterior. O vice-ministro do Comércio, Gao Hucheng, espera que a feira possa criar mais oportunidades de negócios para as empresas nacionais. Ele relembrou:
"A feira oferecerá melhores serviços às empresas, proporcionando uma boa plataforma de cooperação internacional nas exportações e importações."
O Ministério do Comércio realizou grandes reformas no sistema e no modelo de organização da feira, a fim de ajudar mais empresas de pequeno e médio porte a fechar negócios internacionais no evento. O porta-voz da Feira de Guangzhou, Mu Xinhai, indicou que com os esforços de todos, prevê-se que o volume de transações desta edição iguale o da edição anterior.
Segundo estatísticas da alfândega chinesa, entre janeiro e setembro deste ano, o comércio exterior da China movimentou US$ 1,9671 trilhão, aumentando 25,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A expansão da crise financeira e a redução da demanda na Europa e nos EUA têm efeito negativo sobre as exportações chinesas. O vice-diretor do Departamento de Comércio Exterior do Ministério do Comércio, Wen Zhongliang, assinalou que a crise financeira global influenciou visivelmente os países desenvolvidos. Ele disse:
"A crise econômica mundial afetou visivelmente os mercados europeu e norte-americano. Com isso, podem se expandir mercados emergentes como África, América Latina e Sudeste Asiático."
O Ministério do Comércio ainda pretende incentivar as empresas a reajustar a estrutura e elevar a qualidade dos produtos. O vice-ministro Gao Hucheng disse:
"Vamos promover as marcas chinesas com alto valor agregado e propriedade intelectual autônoma, o que impulsionará suas exportações."
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