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Cúpula da União Européia enfrenta dificuldades antigas e atuais
2008-10-15 15:11:33    cri

Começa hoje (15) em Bruxelas a Cúpula de outono da União Européia (UE). Dirigentes dos países membros do bloco vão discutir questões antigas e atuais como o futuro do Tratado de Lisboa e a crise financeira. Segundo a opinião pública, não será fácil chegar a consensos em termos de tantas questões urgentes neste encontro de dois dias.

De acordo com a agenda anunciada pela França, país que ocupa a presidência rotativa da UE, os temas em pauta incluem o Tratado de Lisboa, as relações com a Rússia, a desaceleração do crescimento econômico do bloco europeu e as mudanças climáticas, bem como a crise financeira global.

Entre tantas questões importantes, a crise financeira se tornou o foco da atenção pública. Apesar do plano anunciado dia 13 pelos países da Zona do Euro liberando mais de 1,5 trilhão de euros em socorro ao mercado financeiro, continua sendo aguardada uma ação conjunta de toda a União Européia para resolver o problema de forma mais abrangente e efetiva.

Quanto a esta questão, a opinião pública considera que os dirigentes europeus, mesmo que não consigam alcançar acordos completos, devem pelo menos mostrar a postura de que os governos do bloco estão dispostos a agir para salvar o mercado, assim como demonstrar a confiança e a capacidade da UE, como uma organização regional, frente a desafios globais.

Analistas ponderam que os 27 países membros da UE têm situações econômicas e sociais bem diferenciadas e é preciso grande coragem política e visão clara dos líderes europeus para elaborar um plano unificado.

Além disso, não são muito otimistas as expectativas quanto às questões como o destino do Tratado de Lisboa, a mudança climática e o relacionamento russo-europeu. Há analistas considerando que os problemas como o veto ao Tratado de Lisboa pelo referendo na Irlanda e a restrição mútua entre UE e Rússia em torno da questão energética não serão solucionados apenas pela vontade dos líderes regionais.

O futuro do Tratado de Lisboa, que era apontado como uma das questões mais importantes da cúpula, se encontra num dilema. Conforme a agenda, o primeiro-ministro irlandês Brian Cowen vai apresentar um relatório sobre o veto do país ao Tratado de Lisboa e a França, na presidência rotativa da UE, vai propor um mapa de rota para salvar o documento que prevê maior integração do bloco europeu.

No entanto, o chanceler irlandês Michael Martin afirmou na semana passada que seu país não apresentará propostas para a solução da questão durante o encontro porque ainda não terminaram as discussões da população a respeito do Tratado de Lisboa. Provavelmente, a crise constitucional da UE causada pelo veto irlandês ao Tratado de Lisboa não terá seu fim até à próxima cúpula do bloco.

Na questão da mudança climática e redução de emissões, os países membros da UE prometeram em março do ano passado cortar pelo menos 20% das emissões dos gases causadores do efeito estufa até 2020 em relação ao nível de 1990 e aumentar para 20% a proporção de energias renováveis no consumo energético durante o mesmo prazo.

Porém, um crescente número de funcionários dos países membros da UE começou a pôr em dúvida esta iniciativa diante da situação pessimista da economia e da inesperada crise financeira, já que a concretização da meta ambiciosa de redução de emissões causará mais custos econômicos aos países do bloco.

O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, afirmou ontem que apesar dos riscos na economia, é mais importante do que nunca a concretização do pacote de redução de emissões, porque não se podem sacrificar necessidades de longo prazo devido a uma crise temporária. O presidente apelou aos líderes europeus para cumprirem suas promessas nesse campo.

Para a Comissão Européia, as questões antigas e atuais são igualmente importantes para o desenvolvimento da UE. Em coletiva à imprensa realizada ontem, Barroso pediu que os dirigentes do bloco reforcem a articulação para enfrentar os problemas. Ele destacou que a ação unilateral de qualquer país membro vai prejudicar os interesses integrais da União como um todo.

 
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