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Organizações econômicas internacionais pedem ao mundo a recuperação da confiança do mercado
2008-10-10 10:24:13    cri

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial realizam em Washington sua conferência anual, discutindo as políticas de alguns países desenvolvidos para enfrentar a crise financeira. Antes do encontro, os dois órgãos internacionais emitiram ontem (9) um alerta, afirmando que a economia mundial está sofrendo uma grave decadência. Eles pediram a todos os países que adotem medidas coordenadas para recuperar a confiança do mercado e evitar o agravamento da situação.

O presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, salientou na coletiva de imprensa realizada ontem em Washington que agora é tarde para evitar a decadência da economia global. Ele disse:

"É visível a crise, que foi causada pelo fracasso da supervisão econômica de países desenvolvidos, sem controle da administração de riscos de órgãos financeiros e invalidez do sistema de disciplina do mercado."

Strauss-Kahn salientou que os países desenvolvidos estão sofrendo a mais perigosa queda financeira desde a década de 30 do século passado. Além disso, nenhum bloco econômico está imune à crise. Segundo ele, a análise de motivos da crise ajudará a buscar a solução.

Strauss-Kahn disse que, após o agravamento da crise financeira, vários países elaboraram planos para enfrentar a crise. Os Estados Unidos aplicaram o plano de auxílio financeiro no valor de US$ 700 bilhões. Enquanto isso, os bancos centrais de 21 países adotaram a medida de redução da taxa de juro, a fim de incentivar a economia. Mas, os resultados dessas medidas foram poucos. Strauss-Kahn indicou que a condição prévia do sucesso das medidas econômicas é a recuperação da confiança do mercado.

"Por que o mercado financeiro não consegue um andamento normal? Por que as medidas monetárias tradicionais não obtiveram bons resultados? Porque a confiança do mercado foi ameaçada gravemente. Devemos recuperá-la."

O relatório "Perspectivas da Economia Mundial" publicado pelo FMI prevê que a taxa de crescimento da economia global em 2008 foi reduzida, de 5% em 2007 para 3,9%. Em 2009, o índice será reduzido para 3%. Ele lembrou que o crescimento econômico global no próximo ano dependerá principalmente dos países em desenvolvimento.

"O crescimento dos países em desenvolvimento em 2007 ocupou dois terços do crescimento da economia mundial. No primeiro semestre de 2009, prevê-se que a taxa de crescimento econômico dos países avançados se aproxime de zero."

O diretor do Banco Mundial, Robert Zoellick, afirmou no memso dia que a crise financeira se espalhou para todos os países. Alguns países em desenvolvimento foram influenciados gravemente.

"Antes de setembro, a economia dos países em desenvolvimento foi influenciada pela alta dos preços de petróleo e alimentos. Agora, mais as agitações financeiras. Em abril deste ano, economistas do Banco Mundial previram que a taxa de crescimento econômico dos países em desenvolvimento atingiria em 2009 6,6%. Mas, o número foi reduzido para 4%."

Apesar das pessimistas perspectivas econômicas globais, Strauss-Kahn considerou:

"A economia mundial está enfrentado várias dificuldades. Se adotarem medidas rápidas, eficazes e cooperativas, todos os países podem buscar a solução. Segundo a previsão, a economia global será recuperada em 2009."

 
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