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Christopher Hill inicia giro pelo Leste Asiático, com destaque à questão nuclear da Península Coreana
2008-10-01 17:45:19    cri
O secretário de Estado assistente norte-americano, Christopher Hill, chegou ontem (30) à capital sul-coreana, Seul, iniciando um giro por quatro países do Leste Asiático. A viagem levará Hill também à República Popular Democrática da Coréia (RPDC), China e Japão para discutir a questão nuclear da Península Coreana. A imprensa sul-coreana considera que a visita de Hill visa a tomar conhecimento das intenções reais de Pyongyang e procurar meios para romper o impasse atual.

O porta-voz adjunto do Conselho de Estado norte-americano, Robert Wood, afirmou no dia 29 de setembro que Washington está muito preocupada com a intenção de Pyongyang de restaurar as instalações nucleares em Yongbyon e que a visita de Hill tem como objetivo persuadir o país asiático a não fazer isso e voltar para o caminho de solução da questão nuclear. Após chegar a Seul, Hill disse que visitará a RPDC para ver o que aconteceu no país e confirmar se Pyongyang aceita o plano da verificação da declaração de seu programa nuclear.

Durante a estadia na RPDC, Hill vai se reunir com o chefe da delegação norte-coreana para as negociações de seis partes, Kim Kye-gwan, para discutir a retirada de Pyongyang da lista de países patrocinadores do terrorismo e a verificação da declaração do programa nuclear do país.

De acordo com os documentos firmados nas negociações do sexteto, a RPDC começou a desativar as três principais instalações nucleares em novembro do ano passado e apresentou em 26 de junho a lista da declaração de seu programa nuclear à China, que é o país anfitrião das negociações. No mesmo dia, Washington começou a cogitar retirar a RPDC da lista de nações que apóiam o terrorismo dentro de 45 dias.

Na reunião entre os chefes das delegações para as negociações do sexteto, realizada em julho, todas as partes concordaram na criação de um mecanismo para verificar a desnuclearização da Península Coreana. Os Estados Unidos, no entanto, propuseram um plano de verificação e mudaram seus compromissos anteriores, dizendo que não retirarão a RPDC da lista antes que Pyongyang concorde com o programa norte-americano.

A ação de Washington desencadeou uma forte insatisfação de Pyongyang, que tomou medidas de retaliação. No dia 26 de agosto, o país declarou a suspensão da desativação de suas instalações nucleares de Yongbyon e disse, em 19 de setembro, que já começou a restaurá-las. Em seguida, a RPDC exigiu que a Agência Internacional de Energia Atômica retirasse os lacres e aparelhos de vigilância que colocou nas instalações nucleares de Yongbyon e retirasse seus agentes de inspeção nuclear.

Na semana passada, Pyongyang afirmou que reabastecerá a usina de tratamento posterior de combustíveis nucleares dentro de sete dias. A imprensa sul-coreana considera que as medidas de seu vizinho são voltadas para pressionar os Estados Unidos a fazer mais concessões.

As divergências atuais são que Washington quer realizar a verificação antes de retirar a RPDC da lista de nações apoiadoras do terrorismo, mas Pyongyang considera que isso vai contra os acordos fechados nas negociações do sexteto. Para o país asiático, ele já cumpriu os deveres da declaração sob o quadro atual e, por isso, os Estados Unidos devem cumprir sua responsabilidade de retirada.

Além disso, os dois lados também têm desacordos graves quanto aos meios de verificação. Os Estados Unidos propuseram que os inspetores nucleares devem ter acesso, sem restrição e suspeição, a quaisquer lugares e instalações relacionados ao programa nuclear de Pyongyang para colher amostras. Entretanto, a RPDC considera isso um desarmamento do país. Alguns veículos da imprensa norte-americana também acham que a proposta de Washington é inaceitável para qualquer país soberano.

Segundo a imprensa sul-coreana, está é a terceira visita de Hill à RPDC. As últimas duas visitas dele, respectivamente em junho e dezembro do ano passado, encontraram soluções para o impasse na questão nuclear da Península Coreana. Antes do giro desta vez, o norte-americano destacou que o mais importante é a essência, em vez da forma, para verificar a declaração do programa nuclear de Pyongyang. Ele também indicou que Washington cumprirá seus compromissos estipulados nas negociações do sexteto, incluindo a retirada da RPDC da lista de países que apóiam o terrorismo.

 
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