O Secretário de Comércio e Serviçdos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil, Edson Lupatini Júnior, afirmou à Xinhua que o Brasil deve prestar atenção à exportação de indústria de informação, porque nesse setor seu país "tem toda a possibilidade de atuar em qualquer parte do mundo".
O diretor-executivo da Baumann, companhia de administração de importação e exportação para empresas chinesas e brasileiras, Renato Castro, considera que o Brasil não deve se limitar às áreas de exportação tradicionais, mas sim -pensa- nos setores industriais que os brasileiros têm mais força competitiva.
"É verdade que todos os anos o Brasil exporta abundantes produtos para a China, mas ainda ocupa uma parte muito pequena na pauta de importação da China", indicou Castro.
O gestor do projeto da ApexBrasil, Élvio Dantas, concordou com a opinião do diretor da Baumman. Ele assinalou que a China e o Brasil se complementam nesse aspeto.
O Brasil está na liderança de produtos inovadores e design de produtos, enquanto a China é um país com enorme potência de fabricação. Se os dois países puderem cooperar, o resultado será excelente, "podemos oferecer ao mundo uma grande quantidade de produtos com alta qualidade", expressou.
"Neste período de alta inflação e economia instável, ambos fenômenos em nível mundial, a promoção da indústria de informação é importante para o Brasil", destacou Edson Lupatini, após o encontro com seus colegas dos seis países de língua portuguesa na 12ª Feira Internacional de Investimento e Comércio da China.
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