Perante a prosperidade comercial, a área de investimentos entre os dois países registrou números muito pequenos. Segundo os dados do Ministério do Comércio da China, até o momento, o investimento brasileiro na China é de US$ 250 milhões, e o da China no Brasil, é de apenas US$ 150 milhões.
Dados do ministério mostram que nos primeiros cinco meses deste ano, a China atraiu investimentos estrangeiros direitos (IED) de US$ 40,3 bilhões e investiu no ano passado um total de US$ 18,7 bilhões. No mesmo ano, o Brasil atraiu IED de US$ de 34,6 bilhões, tornando o segundo foco de investimentos no mundo.
Segundo a gerente de negócios da seção do comércio da Embaixada Brasileira em Beijing, Mandy Wang, devido à falta de informações e a longa distância entre dois países, empresários chineses não conhecem bem as políticas do Brasil e acham o ambiente de investimento e segurança pública do Brasil inferior.
Por isso Barral enfatiza que é necessário "fazer a divulgação na China".
Para realizar o trabalho, em primeiro lugar, nesta missão, a subchefe da Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Miriam Belchior, trouxe o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que visa a promover e garantir o crescimento do Brasil nos próximos anos com projetos específicos de infra-estrutura, entre outros, para a China. "A China é o único país em desenvolvimento a que cheguei com o PAC", disse Miriam.
Por outro lado, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX) também realizará, em breve várias atividades na China. De acordo com o presidente da APEX, que vai estabelecer um escritório em Beijing em setembro, serão realizados com a ajuda do Instituto de Cooperação Internacional do Brasil e o Conselho para a Promoção de Internacional da China, 52 palestras nas principais cidades do território chinês, bem como a participação de grande escala na Feira de Investimentos em setembro em Xiamen.
Durante a visita a Beijing, que se encerra dia 11, a missão também visitou o Parque de Tecnologia de Tsinghua e realizou reuniões com os alto-funcionários do Comércio e do Banco de Desenvolvimento da China.
A "Agenda China: Ações Positivas para as Relações Econômico-Comerciais Sino-Brasileiras" foi elaborada a partir de um estudo coordenado pelo MDIC do Brasil, em parceria com os ministérios das Relações Exteriores (MRE) e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com a participação do Conselho Empresarial Brasil-China e da Confederação Nacional da Indústria do Brasil.
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