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Boxe cubano enfrentará desafio maior em Beijing
2008-07-16 15:21:42    cri

O boxe cubano deve enfrentar o maior desafio na história de sua participação dos Jogos Olímpicos. Pela primeira vez em 40 anos, a ilha não estará representada em uma Olimpíada nas 11 divisões da categoria. Além disso, dos 10 boxeadores classificados, nenhum tem experiência olímpica.

Barcelona (1992) marcou a melhor campanha cubana com sete medalhas de ouro e duas de prata. Em Atlanta (1996), foram quatro ouros e três pratas. Em Sidney (2000) quatro outros e dois bronzes. E em Atenas (2004) cinco ouros, duas pratas e um bronze. Todavia, a equipe de Cuba está totalmente renovada com relação aos Jogos de Atenas, em 2004. O desafio será sem precedente perante a equipe russa, que conquistou vagas para todas as categorias do boxe. Apesar de os cubanos terem batidos os franceses numa competição recente, o principal treinador da equipe francesa, Dominique Nato, afirmou que será difícil para o boxe cubano recuperar sua glória em Beijing.

A opinião francesa vem do fato de, nos últimos anos, Cuba ter perdido seis campeões olímpicos e um titular mundial. Yan Barthelemí, Yuriorkis Gambôa, Odlanier Solís e Erislandy Lara abandonaram a ilha para competir no boxe profissional, enquanto Mario Kindelán se aposentou. Além disso, o bicampeão olímpico e mundial Guillermo Rigondeaux foi afastado da seleção depois de desertar nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Numa recente entrevista concedida à CRI, o embaixador cubano, Carlos Miguel Pereira, afirmou que o "roubo de esportistas" pelo mundo ocidental causou a enorme perda a Cuba.

Por outro lado, a economia cubana vem enfrentando uma situação difícil devido ao embargo imposto pelos Estados Unidos, o que restringe o crescimento do setor esportivo do país. Um esportista francês que visitou Cuba qualificou como "duras" as condições do treinamento dos esportistas cubanos e disse que "sentiu dor ao praticar junto com eles".

Sob tal circunstância, o principal treinador da equipe cubana, Pedro Roque, prefere uma atitude tolerante. "Espero que os pugilistas busquem se apresentar no ringue sem pensar em medalhas", disse ele. "É a única forma de aliviar a pressão que a equipe de boxe recebe. O povo cubano sempre espera que eles consigam os melhores resultados", explicou Roque. Ao mesmo tempo, Roque lamentou que eles não tenham tido a oportunidade de enfrentar os russos antes dos Jogos Olímpicos de Beijing. No entanto, destacou que o patriotismo e a disciplina garantem bons resultados da seleção cubana.

Os boxeadores cubanos, por outro lado, manifestaram plena confiança em relação aos Jogos. O ligeiro Yordanis Ugás, campeão mundial de 2005, encabeça agora a equipe cubana. A meta dele em Beijing é conquistar a medalha de ouro. "Não penso em comparações. Quero apenas me concentrar e me preparar para os Jogos. Vou ajustar os detalhes para fazer tudo da melhor maneira", disse Ugás.

O médio Emílio Correa, medalha de bronze no mundial de 2005, sonha em seguir os passos de seu pai, campeão olímpico em 1972. "Não vou parar até conquistar o ouro. Mas para consegui-lo devo aprimorar a tática e manter a concentração no ringue."

Já Teófilo Stevenson, que ganhou o ouro olímpico em 1972, 1976 e 1980, deu um voto de confiança aos jovens cubanos. "Esses boxeadores não vão deixar de conquistar resultados positivos. O boxe cubano ainda goza de boa saúde", disse o ex-boxeador.

 
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