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Futuro da paz entre Palestina e Israel não é otimista
2008-07-14 15:05:09    cri

O premiê israelense Ehud Olmert e o presidente da Autoridade Nacional Palestina Mahmoud Abbas reuniram-se ontem (13) no Palácio do Eliseu, na França. Após o encontro, Olmert disse que as duas partes estão "mais próximas que nunca" de um acordo. Mas analistas indicaram que ainda não estão otimistas sobre o futuro do processo de paz entre Palestina e Israel.

O presidente francês Nicolas Sarkozy conversou em Paris com os líderes de Israel e Palestina, participantes da Cúpula Euro-Mediterrânea. Na coletiva à imprensa depois da conversação, Olmert disse que a negociação de paz entre os dois países é séria e que as duas partes nunca estiveram tão próximas de um acordo. Abbas também afirmou que vai continuar buscando a paz. Como presidente rotativo do Conselho de Ministros da União Européia (UE), Nicolas Sarkozy considerou que não é suficiente a participação da UE no processo de paz do Oriente Médio e que a organização deve desempenhar um papel mais ativo. A afirmação foi bem recebida por representantes palestinos e israelenses. Superficialmente, com a participação mais atuante da UE e a União pelo Mediterrâneo (UPM) recém-estabelecida, o futuro da paz entre os dois países deveria ser mais promissor, mas o cenário real não é tão otimista.

Primeiro, a declaração de Olmert é principalmente para apoiar a França e não mostra o fato. Desde que Sarkozy tomar poder, a posição da França mudou de "ênfase a Palestina" para "ênfase a Israel". Com a declaração clara da UE sobre mais interferência nos assuntos do Oriente Médio, Olmert vai certamente "salvar a face" da França, presidência rotativa da UE, e dizer palavras adequadas na inauguração do programa da União pelo Mediterrâneo.

Segundo, a motivação da UE não é simples. A Europa é sempre uma das quatro partes envolvidas na questão do Oriente Médio. Mas com a grande influência dos Estados Unidos, o papel do bloco europeu é muito limitado. Com a eleição presidencial nos EUA, Washington está dando menos atenção à questão palestino-israelense. Aproveitando esta oportunidade, a UE quer voltar ao palco de forma mais atuante. Nos últimos seis meses, os europeus deram várias mostras de querer intervir mais no processo do Oriente Médio e a UPM é um meio de chegar a esse objetivo.

Terceiro, a UPM só oferece uma nova plataforma de negociação para Palestina e Israel. A UPM combina a UE com o Oriente Médio, uma região de política estável e economia forte com uma zona de muitos conflitos. No entanto, uma reunião entre as duas partes não implica na solução das várias divergências, mas limita-se a oferecer uma nova plataforma de negociação. Esta é outra razão pela qual a primeira cúpula obteve resultado político. Além disso, alguns países não apóiam a UPM. Na cúpula, a imprensa notou que enquanto os representantes israelenses discursavam, os representantes sírios se retiraram da sala de reunião. Mesmo após meio século de desenvolvimento, a UE ainda tem problemas nos referendos, então é preciso ter mais paciência com a UPM.

Com a menor influência das mudanças externas sobre a negociação de paz, as situações internas na Palestina e em Israel ainda não apresentam melhora. Do lado israelense, desde o conflito com o Líbano em 2006, Olmert foi criticado por diversas partes e chegou a enfrentar uma crise administrativa. O premiê precisou usar de muita flexibilidade política para manter sua posição até agora. O escândalo de corrupção em que esteve envolvido reduziu seu índice de apoio, causou agitação dentro do partido e suscitou desafios de outros partidos. Por isso, Olmert não vai ceder no problema de interesse essencial. Mas todos sabem que sem a transigência de Israel, não é possível chegar ao acordo de paz. Do lado palestino, continuam os conflitos entre o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) e o Fatah (Movimento de Libertação Nacional da Palestina). Abbas não conseguiu reunificar a Palestina e a influência do Fatah, que ele próprio lidera, diminuiu. Sem poder representar plenamente a Palestina, Abbas não consegue avançar muito no processo de paz. Assim, ainda não há uma perspectiva otimista para o futuro da paz entre Palestina e Israel.

 
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