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Trégua Israel-Palestina enfrenta novos desafios
2008-06-25 14:36:03    cri
O exército israelense e grupos armados da Palestina entraram em conflito nos últimos dois dias no sul de Israel e na Faixa de Gaza, apesar da entrada em vigor no dia 19 do acordo de cessar-fogo entre as duas partes. Os novos combates desafiam a trégua.

Na noite do dia 23, um morteiro disparado da Faixa de Gaza atingiu o sul de Israel. É o primeiro ato de violação ao acordo de cessar-fogo desde seu início. Na madrugada do dia 24, o exército israelense realizou ações militares na cidade de Nalblus, na Cisjordânia, matando dois militantes do grupo Jihad.

Embora o acordo não imponha restrições às ações militares de Israel na Cisjordânia, o Jihad havia alertado que se vingaria caso os israelenses atacassem seus membros na região. O grupo disparou, de fato, três foguetes na direção do sul do país vizinho na tarde do dia 24.

Os episódios causaram uma nova tensão entre Israel e os grupos armados da Palestina. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, disse que o ataque prejudica o cessar-fogo e que seu país e que tomará medidas em relação a isso. O Hamas assinalou que continuaria observando o documento.

O autor do ataque, o Jihad, declarou desejar que o povo palestino possa continuar gozando da paz trazida pela trégua e disse que decidiu não tomar mais ações. O grupo enfatizou também que reagiria mais fortemente no caso de mais ações militares israelenses.

Analistas consideram que a continuidade de trégua entre Israel e Palestina favorecerá a ambas as partes, em virtude das exigências de cada uma e das cláusulas de cessar-fogo por etapas. Segundo o documento, o primeiro passo será a trégua na Faixa de Gaza. Se a situação for boa, Israel vai abrir parte das alfândegas da região e aumentar o transporte de materiais ao local.

As primeiras duas etapas estão em bom andamento. O presidente egípcio, Hosni Mubarak, prometeu durante um encontro com Olmert que não abrirá a alfândega de Rafah antes que haja avanços significativos na libertação do militante seqüestrado Gilad Shalit,, um cessar-fogo é mais uma expectativa.

No entanto, como o acordo será posto em prática por fases, a futura trégua vai enfrentar muitos desafios.

Há incertezas nas negociações sobre os próprios interesses dos dois lados. O Hamas, por exemplo, quer desistir do contrabando de armas, que tem um papel importante na consolidação de seu poder militar? Qual é a margem de negociação sobre a troca de detidos palestinos e Shalit entre Hamas e Israel? As duas partes podem chegar a consensos quanto às medidas de segurança da abertura da alfândega de Rafah e ao poder dos observadores? Se essas questões não puderem ser resolvidas em um prazo aceitável para ambos os lados, serão inevitáveis os novos conflitos.

Além disso, existem fatores de instabilidade no interior tanto de Israel quanto da Palestina. Os ataques de qualquer organização militar da Faixa de Gaza contra Israel podem levar a novos confrontos. A situação instável em Israel vai resultar em incertezas nas suas políticas relativas à Faixa de Gaza. Na realidade, alguns partidos de Israel voltaram a declarar o apoio à dissolução do parlamento e à saída do cargo de Olmert. O partido Beiteinu, da direita israelense, considera a trégua uma rendição aos grupos armados como o Hamas.

Analistas ponderaram que a trégua na Faixa de Gaza é vulnerável e que os envolvidos devem se conter caso pretendam manter uma situação estável.

 
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