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Especialista norte-americano elogia Diálogo Econômico Estratégico China-EUA
2008-06-18 14:42:01    cri
O quarto Diálogo Econômico Estratégico China-EUA (SED, na sigla em inglês) começou ontem (17) em Anápolis, do estado norte-americano de Maryland. O representante especial do presidente chinês e vice-primeiro-ministro da China, Wang Qishan, e o representante especial do presidente norte-americano e secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, co-presidem o diálogo.

Albert Keidel, pesquisador do Fundo Carnegie para a Paz Internacional (FCPI), disse à correspondente da Rádio Internacional da China em Washington, Wang Shanshan, que o Diálogo Econômico Estratégico China-EUA não apenas tem um papel importante na promoção dos laços bilaterais, como também terá uma influência positiva sobre a economia global.

O SED é o diálogo de nível mais alto na área econômica entre os dois países. O mecanismo foi proposto pelos EUA, aprovado pela China e iniciado oficialmente em 20 de setembro de 2006. O diálogo é voltado principalmente para deliberações sobre temas econômicos bilaterais e globais de interesse comum. A iniciativa teve uma grande aceitação entre os intelectuais chineses e norte-americanos.

O doutor Keidel é um pesquisador de peso do FCPI, centro de pensadores dos EUA. Ele foi vice-diretor do Departamento do Leste Asiático do Ministério do Tesouro. Durante seu mandato, Keidel participou da promoção do diálogo econômico estratégico. Ele recordou:

"Quando eu estava no Ministério do Tesouro, nós esperávamos muito concretizar o mecanismo de diálogo no setor econômico de alto nível entre EUA e China. Esforçamo-nos por muitos anos para isso. O SED está em sua quarta edição neste ano. Todas as rodadas anteriores contribuíram para estimular as consultas bilaterais em outros domínios. Notei que as relações entre os dois países ficaram mais estreitas por meio do mecanismo. O diálogo é um canal valioso e específico de contatos entre altos líderes americanos e chineses. Acho que se não houvesse o mecanismo, algumas questões seriam mais difíceis de resolver. Eis o significado do SED."

Keidel assinalou que o diálogo beneficia tanto os entendimentos mútuos quanto a resolução de problemas em algumas áreas.

"O exemplo mais evidente é o da segurança de alimentos e outros produtos. Na solução deste problema, o SED mostrou seu potencial. A questão de segurança de produtos não apenas se dirigiu à China. Quase todos os produtos que importamos de outros países têm esse problema. A taxa de deficiência de produtos de alguns países é mais grave do que a da China. A ex-primeira-ministra chinesa, Wu Yi, e o secretário do Tesouro, Paulson, resolveram rapidamente a questão e o comércio bilateral passou para um novo patamar. Este é um bom exemplo, já que nos permitiu ver os efeitos positivos do diálogo."

O especialista ponderou também que o SED é um mecanismo de longo prazo, porque um grande número de questões não pode ser resolvido imediatamente. Porém, ele afirmou que as divergências vêm diminuindo com o avanço do diálogo. Keidel considera a própria conversa como um sinal positivo:

"A ex-primeira-ministra, Wu Yi, e o secretário do Tesouro, Paulson, intensificaram os conhecimentos sobre métodos de trabalho de ambas as partes por meio de conversa. As delegações estão familiarizadas com os setores que vão debater e se esforçarão para procurar soluções para essas questões. Todos ficam a cada dia mais pragmáticos. O diálogo já foi considerado uma atitude política do governo Bush, mas é amplamente aceito hoje em dia. Ele é um canal efetivo de contato, motivo pelo qual disputas e críticas vêm diminuindo."

Keidel disse que o SED também ofereceu soluções para alguns problemas econômicos globais.

"Muitas questões discutidas pelas delegações estão intimamente ligadas à economia global, tais como a energia e os preços de alimentos e petróleo. Os EUA e a China são as principais economias do mundo. A economia chinesa registrou um desenvolvimento acelerado nos últimos anos. Os EUA e a China podem discutir juntos porque o preço de petróleo se mantém alto, qual é o problema da economia norte-americana, se é uma recessão e o que pode fazer a China para ajudar na solução. Caso a economia americana entre em recessão, a China pode continuar estimulando o crescimento econômico mundial, sendo um país com grande demanda. A coordenação dos dois países é importante e favorável ao desenvolvimento econômico mundial."

Keidel disse acreditar que o 4º SED servirá como uma plataforma para a evolução dos laços bilaterais na direção do benefício mútuo e do aumento da confiança recíproca.

 
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