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Cúpula UE-EUA consegue poucos avanços
2008-06-11 14:52:16    cri
Líderes da União Européia (UE) e dos EUA se reuniram ontem (10) em Brdo, na Eslovênia, para discutir cooperações econômicas, combate ao terrorismo e a questão nuclear do Irã. As deliberações também incluíram a segurança energética, mudanças climáticas e preços alimentícios. Analistas assinalaram que a cúpula não conseguiu avanços substanciais e que as intenções continuaram apenas como intenções, apesar das promessas feitas.

A UE e os EUA são aliados políticos e o maior parceiro econômico e investidor um com o outro há muito tempo. Desde a criação do mecanismo de consultas bilaterais em 1990, a cúpula UE-EUA já se tornou uma plataforma importante para os contatos entre os líderes das duas partes. No encontro do ano passado, foram ratificados vários acordos, incluindo o "Programa de Integração Econômica Transatlântica" e a abertura do espaço aéreo. Na ocasião, também foi estabelecido o Conselho Econômico Transatlântico para monitorar, orientar e reforçar os laços econômicos e comerciais bilaterais.

A cúpula deste ano foi a última viagem de George W. Bush à Europa como presidente dos EUA. Ele tinha a intenção de persuadir a UE a adotar uma atitude mais forte em relação ao Irã, assim como procurar apoio do aliado para a instalação do sistema antimísseis no Leste Europeu.

No entanto, a UE não concordou muito com o presidente norte-americano, que irá deixar o cargo dentro de alguns meses.

Como na questão nuclear iraniana, a comunidade internacional previu que o Irã pode desenvolver a capacidade de fabricar armas nucleares em poucos anos. Por outro lado, os EUA precisarão de algum tempo para reajustar o pessoal e as políticas após o novo presidente tomar posse. Bush considera muito perigoso esse período e, assim, deseja que os países da UE desempenhem um papel decisivo neste vácuo.

Porém, a declaração divulgada no final da cúpula só repete os apelos pelo cumprimento das obrigações internacionais na questão nuclear do Irã, inclusive a cooperação total com a Agência Internacional da Energia Atômica e a suspensão do programa de enriquecimento de urânio.

A declaração não menciona o sistema antimísseis que os EUA pretendem instalar no Leste Europeu. Washington esperava que fosse emitida uma declaração durante o encontro entre Bush e líderes europeus para saudar os esforços conjuntos pelo estabelecimento do escudo.

Analistas ponderaram que, apesar de serem aliados, UE e EUA têm divergências e conflitos entre seus próprios interesses em algumas questões. O fato de Bush ter desencadeado a guerra do Iraque o tornou mal visto pelos europeus. Por isso, líderes da UE já mudaram sua atenção para o seu sucessor sete meses antes da saída de Bush da Casa Branca.

Outra questão na qual UE e EUA têm divergências consideráveis é a das mudanças climáticas. Em coletiva à imprensa após o encontro, o primeiro-ministro da Eslovênia, Janez Jansa, disse que existem discordâncias entre o bloco europeu e Washington nos problemas como a redução da emissão dos gases causadores do efeito-estufa.

Só há um sinal positivo de que os líderes reafirmaram que pretendem enfrentar conjuntamente os desafios das alterações climáticas. O presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, pediu que, sendo as regiões mais desenvolvidas do Planeta, a UE e os EUA cooperem mais estreitamente no corte das emissões. Bush prometeu que seu país vai alcançar acordos em torno das mudanças climáticas com as partes relacionadas antes do fim de seu mandato.

Além disso, Bush aproveitou a participação na cúpula para realizar sua última viagem pela Europa como presidente dos EUA. O giro também levará Bush a Alemanha, Itália, França e Reino Unido. Como remediar as divergências acumuladas entre os EUA e a UE e resolver a questão do crescente déficit comercial com o bloco está na pauta das questões que o presidente americano deve enfrentar nesta visita.

 
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