Jia Lei, um jornalista do jornal de Hong Kong Ta Kung Pao, disse quinta-feira que "há tantas coisas para escrever" quando terminou sua visita de três dias ao Tibet.
A convite do Departamento de Comunicação do Conselho de Estado, gabinete da China, Jia viajou em 2 de junho a Lhasa, capital da Região Autônoma do Tibet, localizada no planalto. Outros 30 jornalistas de 18 meios de comunicação de Hong Kong , Taiwan e Macau também fizeram a visita.
Esta foi a segunda viagem de jornalistas para fazer reportagens noticiosas sobre Lhasa, depois de uma visita semelhante, de três dias no fim de março, de 19 organizações jornalísticas, incluindo porfissionais estrangeiros.
Durante a viagem, o grupo falou com funcionários locais, entrevistou monges e outros religiosos e conviveu com moradores locais.
A delegação visitou o Templo Jokhang, reaberto a turistas depois de 16 de maio.
Ngawang, um funcionário administrativo do templo, disse aos jornalistas que nenhum monge foi punido depois dos distúrbios de 14 de março em Lhasa.
"Todas as atividades religiosas se realizam com normalidade", disse.
Na Loja de roupas Yichun, onde cinco garotas morreram queimadas quando o imóvel foi incendiado pelos desordeiros, Drolma, a única garota que sobreviveu o incidente, disse aos jornalistas que perdeu suas mais próximas colegas e que suas lembranças do dia 14 de março eram horríveis.
Ao caminhar pela rua onde se localiza a loja Yichun, ainda podia-se observar cinzas e marcas negras em mais de 10 lojas.
"Este foi uma tentativa de conspiração política destinada a dividir o país", disse Lok Pou-wa, jornalista do Macao Daily News.
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