Um terremoto de 7,8 graus na escala Richter atingiu ontem às 14h28 o distrito de Wenchuan, na província de Sichuan, no sudoeste da China. Governos, líderes estrangeiros e organizações internacionais enviaram notas de solidariedades ao país e declararam a disposição de oferecer assistência às regiões afetadas.

O secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon conversou por telefone com o chanceler chinês Yang Jiechi. Ele cumprimentou o governo e o povo da China e manifestou a convicção de que, sob a firme coordenação e organização do governo e dos dirigentes do país, a população afetada há de superar as dificuldades. A ONU vai apoiar o resgate e a reconstrução do país com todo o esforço, afirmou.

O primeiro-ministro japonês Yasuo Fukuda enviou mensagens de solidariedade ao presidente chinês Hu Jintao e ao premiê Wen Jiabao, dizendo que oferecerá assistências por todos os meios.

O presidente norte-americano George W. Bush expressou pêsames às vítimas do tremor e solidariedade aos familiares das vítimas e aos feridos. Os EUA estão dispostos a oferecer ajuda por todos os meios possíveis para que a China possa enfrentar a tragédia, disse.

O presidente da Rússia Dmitri Medvedev enviou uma carta ao presidente chinês Hu Jintao expressando solidariedade pelas grandes perdas resultantes do terrmoto. Ele ressaltou que o país vai oferecer assistência à China quando necessário.

A União Européia divulgou uma declaração dizendo que a Agência de Assistência Humanitária está acompanhando com atenção a situação na China. O comissário europeu para Desenvolvimento e Assistência Humanitária, Louis Michel, afirmou hoje que o bloco está pronto para oferecer assistências à província de Sichuan.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional Jacques Rogger deu pêsames às vítimas da tragédia e enfatizou que o COI se põe ao lado do povo chinês para enfrentar o desastre.

O Ministério de Relações Exteriores do México manifestou a mais sincera solidariedade à China e quer oferecer ajuda para o resgate.

O porta-voz da chancelaria iraniana Mohammad Ali Hosseini destacou que o governo e o povo iranianos expressaram sincera solidariedade às famílias das vítimas, e desejam que a população afetada possa superar as dificuldades e realizar a reconstrução.

Além disso, o presidente francês Nicolas Sarkozy, o presidente paquistanês Pervez Musharraf, a chanceler alemã Ângela Merkel, o primeiro-ministro da Eslovênia Janez Jansa, o presidente polonês Lech Kaczynski, o presidente da Sérvia Boris Tadic, o premiê do Kuwait Sheikh Sabah Al-Jaber Al-Sabah, e os líderes de Israel, Turquia, Singapura, Colômbia e Argentina, entre outros países, enviaram correspondências para o presidente chinês Hu Jintao, expressando sincera solidariedade. Muitos deles manifestaram o desejo de oferecer assistência.

Às 14h28 do dia 12, um forte terremoto de 7,8 graus na escala Richter abalou a província de Sichuan, no sudoeste da China. O tremor foi sentido em Beijing, Shanghai, Gansu, Shanxi, Shannxi e várias províncias e regiões. Até as 7h da manhã do dia 13, quase dez mil pessoas morreram vítimas do terremoto. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, como aconteceu próximo de regiões populosas e a pouca profundidade da crosta terrestre, o sismo pode causar grandes danos.