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ETA intensifica atividades com mudança política na Espanha
2008-05-02 16:40:59    cri
Três atentados a bomba atingiram na madrugada de ontem (1) a região Basca na Espanha. A organização separatista ETA assumiu a autoria de dois ataques. Desde o início de 2008, o grupo já realizou seis atos terroristas. Analistas afirmaram que a intensificação das atividades do grupo está relacionada intimamente com a nova conjuntura política espanhola.

A polícia basca declarou ontem que um edifício do Ministério do Trabalho da Espanha em Vizcaya, na região basca, foi atingido por uma explosão na madrugada. Cerca de 20 minutos depois, outras duas explosões de menor porte aconteceram em San Sebastian. Os três atentados não fizeram nenhuma vítima.

Segundo fontes policiais, houve um telefonema de aviso por parte da ETA mais cedo. A imprensa espanhola diz que é muito provável que a detenção de uma deputada do Partido de Ação Nacionalista Basca (PANB) tenha sido a razão dos ataques.

A candidata à prefeitura de Mondragon e deputada do PANB, Inocencia Galparsoro, foi presa por acusações de apoiar atividades separatistas. Os atentados na madrugada do dia 1º podem ser retaliações ao fato.

A questão da Nação Basca tem uma longa história na Espanha. Em 1959, separatistas criaram a organização ETA, com o objetivo de fundar um país independente que inclua a região Basca no norte da Espanha e a região de língua basca no sul da França. Nos últimos 40 anos, a ETA tem atuado em assassinatos, seqüestros e atentados a bomba por sua independência, matando cerca de 900 pessoas, entre eles funcionários governamentais, policiais e civis.

Em 2008, a ETA intensificou suas atividades. De acordo com analistas, isso está ligado estreitamente com as eleições parlamentares da Espanha, ocorridas em março, e com a nova situação política surgida depois. Não há dúvida de que os ataques terroristas lançados em março pretendiam perturbar a ordem social e as eleições. Após eleitos os deputados, a ETA continuou agindo devido às políticas antiterrorismo do primeiro-ministro espanhol, José Rodriguez Zapatero.

Num discurso depois de sua reeleição, Zapatero disse que a única opção para a ETA é desarmar-se e não resistir jamais. O primeiro-ministro também pediu que os partidos da Espanha se unam para combater as ações terroristas do grupo. A postura rígida não agradou à organização.

Além disso, apesar da vitória do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) nas eleições parlamentares, seus assentos não superaram a metade do total de cadeiras do Parlamento. O PSOE teve de fazer alianças com outros partidos locais em busca de aprovação de seus projetos. Os dois motivos levaram ao novo dinamismo da ETA, que pretende resistir às políticas fortes do governo, por um lado, e, por outro, causar mais problemas à aliança do PSOE.

Entretanto, analistas consideram que a maioria das pessoas na região basca querem a autonomia étnica por meios pacíficos. A violência da ETA não faz bem à independência basca e vai provocar maior antipatia da população espanhola, além de levar à união entre o PSOE e seu principal opositor, o Partido Popular.

 
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