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ONU lidera o enfrentamento à crise de alimentos
2008-04-29 15:36:03    cri

A crise global de alimentos está cada vez mais grave. Nesse contexto, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e autoridades de 27 órgãos subordinados à entidade realizaram ontem (28) uma cúpula na Suíça, começando a cooperação mundial de enfrentamento ao problema.

Nos últimos anos, os preços de alimentos aumentaram continuamente. Agora, a crise já é a mais grave desde a Segunda Guerra Mundial. Centenas de milhares de pessoas não têm alimentos suficientes e surgiram turbulências em vários países. As tentativas de erradicação da pobreza com constante desenvolvimento econômico estão sendo neutralizadas pela alta dos preços e mesmo a estabilidade e a paz mundial estão sob ameaça. Algumas organizações internacionais e especialistas até descrevem a crise como "maremoto silencioso" ou "massacre sereno". Nos últimos tempos, a questão dos alimentos tornou-se foco das conferências internacionais e atrai cada vez mais atenção do mundo.

Esta reunião é organizada pelas Nações Unidas, liderada por Ban Ki-moon, e envolve os diretores da Organização para Agricultura e Alimentação, do Programa Mundial de Alimentos (WFP), do Banco Mundial e de outros órgãos das áreas de agricultura, desenvolvimento e assistência. O relator especial da ONU para o direito à Alimentação, Jean Ziegler, declarou ontem em Genebra que o encontro foi um "alento" para as pessoas com fome no mundo. O secretário-geral Ban Ki-moon destacou: "Esta reunião é realizada na hora certa. O mundo todo está olhando para nós, esperando resultados. Temos que procurar uma saída eficaz para o assunto."

Os motivos da crise alimentar são diversos, tais como as calamidades naturais, a redução de capacidade produtiva agrícola, as distorções no comércio de produtos alimentícios e a transformação da estrutura de consumo de alimentos. Além disso, a alta do preço do petróleo também teve grande impacto na crise. O problema envolveu muitas áreas e, por isso, a coordenação e organização das Nações Unidas é a melhor opção.

A conferência foi fechada, mas já se pode perceber que as medidas são divididas por períodos longos e curtos.

Em curto prazo, todos os países devem se mobilizar para dar assistência financeira de "grande envergadura e alto nível" aos órgãos competentes da ONU, para ajudar as pessoas que precisam mais da comida. O WFP está pedindo em caráter emergencial uma doação de US$ 700 milhões. Caso não consiga, a oferta de alimentos pela organização para 400 mil crianças poderá ser interrompida. O pedido de doação e a elaboração de programas recentes de assistência são os temas principais da reunião.

Para o longo prazo, a estratégia planejada pela ONU é a de elevar a capacidade produtiva agrícola dos países menos desenvolvidos do mundo. Ao mesmo tempo, deve haver um esforço para mudar o atual modelo de negócios internacionais e cancelar os subsídios para a agricultura nos países desenvolvidos. Segundo estatísticas, a taxa de produção agrícola dos países menos desenvolvidos corresponde apenas à metade da dos países desenvolvidos. Para resolver este problema, os países desenvolvidos devem dar mais tecnologia aos mais necessitados. Além disso, a expansão do cultivo de cereais transgênicos deve ser priorizada e a relação entre a produção agrícola e a utilização de biocombustíveis há de ser balançada.

 
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