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Irã aceita esclarecer seu programa nuclear à AIEA
2008-04-25 00:07:30    cri

A porta-voz da Agência Internacional de Energia Atômica Melissa Fleming confirmou nesta quarta-feira (23) que o Irã chegou a um acordo com a organização para esclarecer seu programa nuclear. O país quer acabar com a suspeita de que desenvolva armas atômicas. O resultado está ligado estreitamente à visita do vice-diretor da entidade, Olli Heinonen, ao Irã.

Heinonen chegou a Teerã no dia 21 e começou conversas a portas fechadas com as autoridades iranianas sobre o assunto. Segundo alguns veículos de imprensa, o objetivo da visita é pedir uma explicação sobre as condenações dos setores de informação dos países ocidentais sobre a pesquisa secreta de armas atômicas. No entanto, de acordo com fonte oficial iraniana, a chegada do delegado da Agência é apenas uma visita reguladora, e as duas partes vão continuar negociando sobre cooperações mais profundas. A porta-voz Melissa Fleming falou aos jornalistas que as conversas já tiveram resultados e o Irã vai cooperar com a investigação da organização sobre as acusações. A AIEA deseja que Teerã dê provas necessárias em maio para esclarecer as dúvidas ocidentais. Segundo o diretor-geral da Agência, Mohamed el-Baradei, a decisão iraniana foi um passo muito positivo, e ele quer que a explicação das autoridades iranianas venha antes do novo relatório da entidade, a ser divulgado no fim de maio. O objetivo da comunidade internacional é ter conhecimento bem claro sobre a história e a situação atual da atividade nuclear do Irã, disse el-Baradei.

Quais são as dúvidas que os iranianos devem esclarecer ao mundo? Para os analistas, as perguntas principais da Agência são sobre a adaptação do míssil Shahab-3, o motivo do experimento de explosão de alta energia subterrânea remota e o enriquecimento de urânio. Alguns países acreditam que estes programas sejam usados para desenvolver armas atômicas, e que o país esteja construindo um laboratório subterrâneo para coletar dados das explosões. Porém, Teerã negou em várias ocasiões as acusações e afirmou que todos os seus programas nucleares são dedicados aos usos civis e industriais, como, por exemplo, ampliar a exportação de petróleo e gás natural. Como o Irão não suspendeu o enriquecimento de urânio, o Conselho de Segurança da ONU já aprovou três edições de sanções contra o país.

Embora o governo iraniano saliente sempre o objetivo pacífico e civil dos programas nucleares, os EUA e outros países ocidentais continuam pressionando Teerã. No relatório da AIEA publicado no dia 22 de fevereiro, el-Baradei ressaltou que a transparência dos programas iranianos já é grande, mas que ainda devem ser esclarecidas algumas dúvidas.

Para a opinião pública, o acordo alcançado ontem entre mostrou que a dura posição do Irã mudou. Segundo a IRNA, agência de notícias oficial do país, uma autoridade iraniana que participou das conversas disse que a porta das negociações ainda está aberta e que Teerã quer continuar aprofundando as cooperações com a Agência Internacional de Energia Atômica.

O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou ontem que o país já está pronto para mais negociações, e deu boas-vindas às conversas baseadas em respeito mútuo para resolver os problemas. Entretanto, ele manteve sua posição e disse que não vai parar o enriquecimento urânio.

 
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