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Rússia insiste na instalação de um sistema conjunto antimísseis
2008-04-15 11:48:53    cri

O ministro do Exterior russo, Sergey Lavrov, pediu ontem (14) em Moscou que seja instalado um sistema conjunto antimísseis entre EUA, Rússia, Europa, Japão e outros países relacionados. É uma mudança na posição de Moscou, antes de firme oposição e impedimento, para um programa de união.

O chanceler russo encontrou-se ontem em Moscou com o seu colega japonês Koumura Masahiko, e disse que uma defesa efetiva contra as ameaças é um escudo conjunto, que tem de abranger e unir estes países e regiões. Segundo ele, o país compreende exatamente o programa norte-americano, mas a questão ainda precisa de diálogos francos. O chanceler japonês afirmou que a cooperação com os EUA na instalação do sistema é obrigatória em razão da ameaça da República Popular Democrática da Coréia, e não é dirigida à Rússia.

A disputa entre os EUA e a Rússia sobre o sistema antimísseis tem uma longa história. Em janeiro de 2007, a Casa Branca retomou as negociações com Polônia e República Tcheca sobre a instalação das bases do escudo nos dois países, sob o pretexto de defesa contra a ameaça dos mísseis iranianos. Para Moscou, o objetivo real da tentativa norte-americana é enfraquecer a capacidade de defesa da Rússia e ameaçar a segurança do país. Assim, a questão gerou um impasse entre os dois países.

Para romper tal impasse, os chanceleres e ministros de Defesa dos dois países reuniram-se em outubro do ano passado e em março deste ano em Moscou para negociar o assunto. Entretanto, não conseguiram avanços essenciais. Ao mesmo tempo, continuam as negociações entre a Polônia e os EUA sobre o estabelecimento da base de defesa.

Diante da situação atual, após a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico do Norte, os presidentes George W. Bush e Vladimir Putin reuniram-se no início do mês em Sochi, cidade turística à beira do Mar Cápsio. Embora não tenham chegado a um consenso sobre a questão, concordaram em estabelecer um "âmbito estratégico", que é considerado como uma direção para o futuro das relações russo-americanas. Segundo a proposta, ambas as partes têm interesse em estabelecer um sistema para enfrentar as possíveis ameaças de mísseis, e Rússia, Estados Unidos e Europa participam do programa com papéis iguais e em parceria. Putin afirmou após a reunião que a única forma de eliminar as preocupações da Rússia em relação ao programa é que o país participe da criação e administração com os EUA de forma igual.

O encontro dos dois líderes em Sochi resultou numa proposta preliminar e suspendeu temporariamente a disputa, que vinha se intensificando por um longo período. Moscou aprovou o novo modelo do sistema conjunto e viu como razoável pedir a participação do Japão no programa. A Rússia precisa do apoio japonês para ter um lugar favorável nas futuras cooperações com os EUA.

Para os analistas, a mudança de posição de Moscou aconteceu por conta da diferença de poderio entre os países. A Rússia tem de primeiro resolver a questão de transformação da estrutura econômica doméstica para ser um país realmente poderoso. Senão, tanto no assunto do sistema antimísseis quanto nas outras questões, o endurecimento no primeiro momento e a transigência no final serão sempre a marca das relações russo-americanas.

 
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