O Brasil exportou para a China 55 mil toneladas de tabaco em 2007, enquanto que em 2006 as exportações cifraram-se em 17 mil toneladas, afirmou o presidente do Sindicato da Indústria do Fumo do Brasil (Sindifumo), Iro Schünke, em entrevista ao site Macauhub.
O aumento em relação a 2006 foi de 223%. Quanto às receitas, o crescimento também foi alto: em 2007, as exportações do sector totalizaram US$ 2,2 bilhões, 28% a mais que as vendas de 2006, calculadas em US$ 1,72 bilhões.
"Entre os fatores que contribuíram para este desempenho estão a qualidade da colheita de 2007, bem como a venda de boa parte dos stocks remanescentes de colheitas anteriores", afirmou o presidente do Sindifumo.
A produção da colheita 2006/2007 totalizou 760 mil toneladas. Em 2007, o tabaco produzido no sul do Brasil foi exportado para mais de 100 países. O Extremo Oriente ficou como segundo maior importador, responsável por 16% das compras.
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A União Européia manteve-se como o principal mercado para o tabaco, absorvendo 45% do total das vendas de 2007.
Segundo Iro Schünke, o tabaco representou, em 2007, 1,4% das exportações brasil eiras, sendo o terceiro produto agrícola mais exportado pelo Brasil.
O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor de tabaco do mundo, sendo os seus principais concorrentes os Estados Unidos, Índia, Zimbábue, Argentina e Maláui.
O presidente do Sindifumo disse ainda não haver previsões para as vendas de 2008 para o mercado chinês, já que os compradores chineses visitam o Brasil nos próximos meses para firmar negócios com as empresas locais.
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