Desde 2002, ano do 16º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCCh), os êxitos científicos e tecnológicos nacionais vêm sendo mundialmente reconhecidos.

O sucesso da missão espacial tripulada "Shenzhou VI" perpetuou na mente dos chineses o dia 17 de Outubro de 2005. Durante a segunda missão tripulada, foram realizados testes científicos com a participação humana.

Além do programa espacial, a China colocou em plena operação a ferrovia Qinghai-Tibet, está executando as obras de transposição de águas do Sul para o Norte e de Três Gargantas. Segundo estatísticas, no período em análise, foram obtidos 20 mil resultados científicos e tecnológicos nas áreas de energia, agricultura e proteção de ambiental, elevando visivelmente o poderio científico do país. O diretor do Departamento de Pesquisa do Ministério de Ciências e Tecnologia da China, Xu Heping, afirmou:

"A diferença entre o poderio científico e tecnológico da China e o nível mundial vem caindo. A China lidera algumas áreas científicas, e sua influência no desenvolvimento científico está crescendo. Ciência e tecnologia formam o suporte do desenvolvimento socioeconômico e da segurança nacional".

Em 2005, os cientistas chineses obtiveram sucesso na fabricação das vacinas contra gripe aviária H5N1 e H5N2. O diretor de Estação Geral Veterinária da China, Kang Zhen, afirmou:

"A imunidade contra as doenças transmitidas pelas aves aquáticas é uma dificuldade mundial. O sucesso da pesquisa das duas vacinas, especialmente a vacina contra o vírus H5N1, foi um grande avanço da China. A imunidade alcançada é boa".

A China está exportando as duas vacinas para alguns países do Sudeste Asiático. Além disso, a China obteve sucesso no super-arroz e no milho híbrido, assentando uma base para o aumento da produção agrícola e do nível de renda da população rural, bem como para a garantia da segurança alimentar.

Na área de energia, os cientistas chineses avançaram nas pesquisas científicas relativas às prospecções petrolíferas, liquefação carbonífera e nas instalações de grandes geradoras de centrais hidrelétricas, assentando uma boa base para a reestruturação do setor energético e para a garantia da segurança energética.

Além disso, a China tem superado as tecnologias-chave no monitoramento ambiental e no controle da poluição atmosférica, tendo estabelecido sistemas de detecção e previsão meteorológicos e de grandes calamidades naturais.

Sobre os motivos do rápido avanço científico e tecnológico da China, o diretor do Departamento de Tratado e Leis do Ministério de Ciências e Tecnologia, Mei Yonghong, afirmou:

"O desenvolvimento científico e tecnológico da China possui um sólido acúmulo e possuímos um completo sistema científico. Temos ainda ricos recursos de talentos científicos, incluindo pesquisadores. Estamos na dianteira mundial neste âmbito".

A China tem 35milhões de cientistas. O programa espacial conta com a participação de 100 mil engenheiros e técnicos, envolvendo cerca de cem instituições científicas, tecnológicas e empresas.

O aumento dos investimentos também contribuiu para o avanço da área. Em 2006, o governo chinês investiu 300 bilhões de yuans em pesquisas científicas, valor 2,3 vezes maior na comparação ao observado em 2002, ocupando 1,42% do Produto Bruto Interno (PIB), batendo o recorde histórico.