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Cúpula da APEC prioriza mudanças climáticas mais que economia
2007-09-07 16:37:55    cri
A 15ªReunião não Oficial da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC, na sigla em inglês) será realizada entre os dias 8 e 9 deste mês em Sydney, na Austrália. Os líderes dos 21 membros da APEC, incluindo o presidente chinês Hu Jintao, vão participar da reunião para discutir mudanças climáticas e desenvolvimento limpo, apoio à rodada de Doha e integração econômica regional, entre outros temas.

Atualmente, a situação política do mundo e da região Ásia-Pacífico é estável de modo geral, a economia mantém crescimento positivo e a cooperação regional tem sido aprofundada. No entanto, vêm surgindo problemas como intensificação da disparidade econômica, tendência de protecionismo comercial, aumento de pressão de recursos e energias e agravamento da situação ambiental. O tema do fórum deste ano é "Fortalecer a Nossa Comunidade e Construir um Futuro Sustentável." Na ocasião, as discussões serão divididas em duas fases. Na primeira fase, os líderes vão focar a mudança climática e, na segunda, a rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) e a integração econômica da região.

A priorização da questão das mudanças climáticas pela Cúpula da APEC deste ano tem suas razões de fundo. Primeiro, o Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática (PIMC), co-estabelecido pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, divulgou recentemente quatro relatórios considerando que as atividades humanas são responsáveis por 90% da possibilidade das mudanças climáticas e que é viável confinar num nível baixo a densidade dos gases que provocam o efeito-estufa no ar, motivo pelo qual os países e regiões do globo devem tomar ações imediatas.

Os relatórios do PIMC têm significados orientáveis sobre as decisões dos países e regiões do mundo. Por outro lado, o Protocolo de Quioto, que elabora indicadores para redução de emissões dos países desenvolvidos, só será válido até a 2012. Já foram iniciadas as negociações sobre um Pós-Protocolo de Quioto para definir novas regras de diminuição de emissões depois de 2012. Por isso, a comunidade internacional, inclusive a APEC, deve dar alta importância a essa questão.

Além disso, as mudanças climáticas, em vez de se limitar ao aspecto meteorológico ou ambiental, já se estenderam às áreas política, econômica e de desenvolvimento. Essencialmente, é a questão de disputa pela posição favorável no futuro enquadramento de desenvolvimento energético e concorrência econômica e a questão de uso e distribuição dos recursos da Terra. Existem divergências entre os diferentes grupos de interesse em torno da maneira de resolver os problemas trazidos pelas mudanças climáticas. A comunidade internacional deve intensificar intercâmbios e conversações sobre essa questão de suma importância a fim de alcançar consensos relativos. Segundo o previsto, os membros da APEC vão negociar de forma ativa nesta cúpula e divulgar a "Declaração de Sydney" sobre as mudanças climáticas.

Na cúpula, os temas referentes ao apoio à rodada de Doha também despertam grande atenção. Em janeiro de 2001, a 4ªreunião ministerial da OMC foi realizada em Doha, capital do Qatar, marcando o início da nova rodada de negociações comerciais multilaterais. Devido a disputas consideráveis na questão de agricultura, as negociações foram suspensas em julho do ano passado e só foram retomadas em fevereiro deste ano. Durante o fórum, os consensos alcançados pelos membros da APEC, que representam mais da metade do volume comercial mundial, serão cruciais para a rodada de Doha.

A integração econômica regional é o outro tema principal da cúpula. Desde a sua fundação em 1989, a APEC tem desempenhado um papel muito importante na promoção da cooperação da região, comércio e investimento livres e colaborações econômicas e técnicas entre os membros do bloco. Neste ano, as economias da APEC lançaram cooperações pragmáticas em relação à integração econômica, comércio e investimento. Todos os membros já concluíram estudos sobre a integração regional. Durante a cúpula, documentos vão ser aprovados para levar adiante essa causa.

Analistas disseram que a Reunião não Oficial da APEC vai impulsionar intercâmbios e coordenações entre os membros do bloco e contribuir para a paz e o desenvolvimento da região.

 
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