O Índice de Preços no Consumidor geral de Junho de 2007 registou um aumento de 1,02% em relação a Maio, atingindo o nível de 114,37, devido principalmente à subida de preços dos índices das secções produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, vestuário e calçado e habitação e combustíveis, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em relação a Maio de 2007, os acréscimos mais significativos de índices ocorreram nas secções vestuário e calçado (+2,89%), produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+2,35%), recreação e cultura (+0,66%) e transportes (+0,62%), como conseqüência das subidas de preços: do vestuário de senhor e senhora; dos legumes frescas verificadas após as intensas chuvas; de carne de porco fresca; de aves de capoeira congeladas; bem como das excursões turísticas ao exterior e dos bilhetes de avião durante o período que antecedeu as férias de Verão.
Por seu turno, foi apenas registrado um único decréscimo insignificativo de 0,03% no índice da secção comunicações, graças à queda de preços de celulares.
O IPC geral de Junho de 2007 cresceu 5,30% em relação ao mês homólogo de 2006. No primeiro semestre do corrente ano, o IPC geral aumentou 4,73%, em relação a igual período de 2006. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, registrou um acréscimo de 4,63%. Quando comparado com o trimestre homólogo de 2006, o índice do 2º trimestre de 2007 apresentou uma subida de 4,89%. Os acréscimos mais significativos de preços ocorreram nas secções habitação e combustíveis (+8,29%), produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+6,25%) e educação (+6,07%).
Os índices do IPC-A e do IPC-B de Junho de 2007 foram de 116,04 e 113,93, respectivamente, porém quando comparados com os de Maio, estes cresceram 1,20% e 0,94%, respectivamente.
O IPC geral permite conhecer como a variação de preços influência a generalidade da população de Macau. O IPC-A reflete a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
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