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Estimativas do Produto Interno Bruto em Macau
2007-05-04 18:01:30    cri

A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos divulga as estimativas do PIB, na óptica da despesa, referentes ao 4º trimestre e ao ano de 2006. (as variações mencionadas neste texto referem-se a variações homólogas, a não ser que outra seja indicada).

Estimativas do PIB , na óptica da despesa, referentes ao 4º trimestre e ao ano de 2006

No ano 2006 a economia mundial apresentou um comportamento satisfatório como consequência do elevado desenvolvimento económico global. No 2º semestre do mesmo ano, o preço do petróleo desceu significativamente e a Reserva Federal dos Estados Unidos da América suspendeu temporariamente o ajustamento ascendente da taxa de juro.

Quanto ao desenvolvimento económico de Macau, este foi estimulado pela política de abertura do Interior da China, nomeadamente, através da política de "visto individual" e da valorização progressiva do Reminbi, dando origem à entrada maciça de visitantes do Interior da China, e aliada ao significativo crescimento do número de visitantes de Hong Kong, provocaram um forte impulso ao sector do jogo e turismo.

O crescimento económico de 2006 foi muito mais elevado do que em 2005, devido ao aumento de investimento e ao elevado nível de consumo doméstico, impulsionados pela rápida expansão do sector do jogo e turismo. O PIB de Macau em 2006 foi estimada em 114,36 mil milhões de Patacas, tendo subido 16,6%, em termos reais. O PIB per-capita cifrou-se em 227.508 Patacas (cerca de 28.436 dólares americanos). O PIB do 4º trimestre de 2006 cresceu 20,1%, em termos reais, e os dos primeiro, segundo e terceiro trimestres foram revistos para 18,8%; 16,6% e 10,8%, respectivamente. O crescimento de 2005 foi também ajustado de 6,7% para 6,9%.

Os principais factores favoráveis que contribuíram para o elevado crescimento económico de Macau em 2006 foram os seguintes:

As receitas totais do jogo (excluindo as gorjetas) aumentaram substancialmente 22,0%, comparativamente a 2005, devido ao aumento e o aperfeiçoamento contínuos das instalações do sector do jogo e turismo, e, à subida do número de visitantes;

O investimento cresceu significativamente 39,5%, em termos reais, com relação ao ano 2005, impulsionado pelas perspectivas favoráveis relativamente ao desenvolvimento futuro do sector do jogo e turismo;

O total de visitantes em 2006 foi de 21.998.122 indivíduos, tendo crescido 17,6% comparativamente a 2005, e conjugando com o aumento de 6% da despesas per-capita dos visitantes, a despesa total dos visitantes (excluindo o jogo) registou um crescimento real de 17,6% comparativamente a 2005;

O consumo privado de 2006 subiu 8,2% em termos reais, quando comparado com o ano 2005, graças ao aumento da população empregada e a melhoria salarial da mesma.

No 4º trimestre de 2006 a economia de Macau registou um crescimento real de 20,1%, sendo este muito superior ao observado no 3º trimestre (10,8%), que foi motivado principalmente pelas exportações de serviços do sector do jogo e turismo e pela rápida expansão do investimento.

Evolução da estrutura económica de Macau

Quanto à estrutura económica, a nota mais saliente da sua evolução em 2006, recaiu no investimento (formação bruta de capital fixo + variação de existências), tendo a sua contribuição no PIB aumentado de 22,2% em 2005, para 26,6% em 2006. Sendo a taxa de crescimento da economia global superior às taxas de crescimento da despesa de consumo privado e da despesa de consumo final do Governo, as suas contribuições no PIB diminuiram, descendo a primeira despesa de 28,4% em 2005, para 26,4% em 2006, e a última de 9,1% em 2005, para 7,9% em 2006. Ao contrário das exportações líquidas de serviços que cresceram substancialmente, as exportações líquidas de bens tiveram uma descida acentuada, pelo que o crescimento das exportações líquidas de bens e serviços (exportações líquidas de bens + exportações líquidas de serviços) foi inferior ao nível do crescimento económico global. Portanto, o peso das exportações líquidas de bens e serviços em 2006 baixou ligeiramente, de 40,2% em 2005, para 39,1% em 2006.

 
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