A Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) disponibiliza informação resumida relativa à situação do emprego em Macau no 4º trimestre de 2006. Os principais indicadores, como taxas de actividade, desemprego e subemprego, foram de 66,4%, 3,5% e 0,8%, respectivamente, já foram divulgados através de uma Folha Rápida em Janeiro de 2006. A taxa anual de desemprego do ano de 2006 foi de 3,7%, decresceu 0,4 pontos percentuais face ao ano de 2005, que naquela altura foi de 4,1%.
Durante o 4º trimestre de 2006 estimou-se que a população activa atingiu 286 milhares de pessoas, destas 276 milhares pertencem à população empregada e as restantes 10 milhares à população desempregada. Relativamente ao 3º trimestre de 2006, registou-se um aumento de 5.100 indivíduos na população empregada e uma diminuição de 600 na população desempregada.
Do total da população empregada, 53,6% eram do sexo masculino.
Na distribuição do emprego por ramos de actividade, a população empregada foi atraída para as actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços, devido à abertura de novos casinos de grande envergadura. Portanto, estas actividades registaram um progressivo acréscimo, de 21,4% em relação ao total da população empregada no 4º trimestre de 2006. No que se refere ao comércio por grosso e a retalho, à construção e hotéis, restaurantes e similares, estas actividades representaram 12,5%, 12,3% e 11,6% do total da população empregada, respectivamente;
Em termos de ocupações profissionais havia: 24,4% empregados administrativos (incluindo os "croupiers", fiscais de bancas e operadores de serviços de apostas, etc.); 20,5% pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares e 16,8% trabalhadores não qualificados;
A mediana global do rendimento mensal do emprego situou-se nas 7.318 Patacas. A maioria da população empregada dedica-se a actividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços, cuja mediana do rendimento mensal foi de 9.844 Patacas.
Quanto à duração do trabalho, constatou-se que a mediana de horas em que efectivamente se trabalhou situa-se nas 47,1 horas semanais.
Os desempregados que já tinham trabalhado, mas se encontravam "à procura de novo emprego" representam 89,3% do total da população desempregada e 10,7% era o peso das pessoas desempregadas que nunca tinham trabalhado, mas se encontravam "à procura do 1º emprego". No que respeita aos níveis de escolaridade temos que, 11,0% das pessoas desempregadas não completaram o ensino primário; 27,5% possuem o ensino primário; 27,9% o ensino secundário geral; 20,8% o ensino secundário complementar e 12,9% o ensino superior.
Dos desempregados que se encontravam "à procura de novo emprego":
em termos dos ramos de actividade económica anterior, verifica-se que a construção originou o maior número de desempregados (19,6%), seguido das indústrias transformadoras (19,0%), dos hotéis, restaurantes e similares (17,2%) e do comércio por grosso e a retalho (13,3%);
quanto à profissão que originou maior número de desempregados destaca-se o pessoal dos serviços, vendedores e trabalhadores similares (26,8%), seguido dos trabalhadores não qualificados (18,4%) e dos empregados administrativos (17,3%).
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