O Índice de Preços no Consumidor geral de Dezembro de 2006 registou um aumento de 0,61% em relação a Novembro, atingindo o nível de 110,61, devido principalmente à subida de preços dos índices das secções habitação e combustíveis, produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, vestuário e calçado e recreação e cultura, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em relação a Novembro de 2006, os aumentos mais significativos de índices ocorreram nas secções vestuário e calçado (+1,57%), recreação e cultura (+1,12%), habitação e combustíveis (+0,92%), transportes (+0,75%), saúde (+0,63%) e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+0,59%), em consequência da subida de preços: do vestuário para homem e senhora e calçado para senhora; de excursões turísticas ao exterior durante as festividades do Natal; dos bilhetes de avião; dos serviços de assistência médica e das refeições adquiridas fora de casa, bem como da elevação das rendas de habitação.
Por seu turno, a secção comunicações desceu ligeiramente 0,02%, resultante da quebra de preços dos telemóveis.
O IPC geral de Dezembro de 2006 registou uma subida de 4,59% em relação ao mês homólogo de 2005. No 4º trimestre de 2006, o IPC geral aumentou 1,08% em relação ao 3º trimestre do mesmo ano. Quando comparado com o trimestre homólogo de 2005, o índice em análise apresentou uma subida de 4,39%.
Os índices do IPC(A) e do IPC(B) foram de 111,75 e 110,30, porém quando comparados com os de Novembro do mesmo ano, registam-se variações de +0,52% e de +0,61%, respectivamente.
O IPC geral médio de 2006 foi de 108,42, sendo a taxa de inflação anual 5,15%. Os índices das secções habitação e combustíveis, educação e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas cresceram 11,75%, 8,15% e 3,71%, respectivamente, face ao ano de 2005. Além disso, o IPC(A) e o IPC(B) em termos médios foram de 109,45 e 108,15, subiram 5,75% e 4,93%, respectivamente, em relação a 2005.
O IPC geral permite conhecer como a variação de preços influência a generalidade da população de Macau. O IPC(A) reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC(B) representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
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