O Índice de Preços no Consumidor geral de Novembro de 2006 registou um aumento de 0,22% em relação a Outubro de 2006, atingindo o nível de 109,94, devido principalmente à subida de preços dos índices das secções habitação e combustíveis e vestuário e calçado, informam os Serviços de Estatística e Censos.
Em relação a Outubro, os aumentos mais significativos de índices ocorreram nas secções vestuário e calçado (+2,44%), habitação e combustíveis (+0,54%) e saúde (+0,14%), em consequência da subida de preços: do vestuário e calçado para senhora; das rendas de habitação e dos serviços de medicina dentária.
Por seu turno, o índice da secção recreação e cultura diminuiu 0,24%, como resultado da descida dos preços de excursões turísticas ao exterior. Embora verificado o aumento dos preços das refeições adquiridas fora de casa, o índice da secção produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (-0,05%) apresentou queda devido às descidas dos preços de legumes e fruta.
O IPC geral de Novembro de 2006 registou uma subida de 4,40% em relação ao mês homólogo de 2005. De Janeiro a Novembro do corrente ano, o IPC geral acresceu 5,20%, em relação a igual período de 2005. A variação do índice médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, aumentou 5,24%.
Os índices do IPC(A) e do IPC(B) de Novembro de 2006 foram de 111,18 e 109,63, porém quando comparados com os de Outubro de 2006, registam-se variações de +0,14% e de +0,24%, respectivamente.
Desde Janeiro do corrente ano que se publica o IPC calculado com base no novo período de Jul./2004 a Jun./2005. O IPC geral permite conhecer como a variação de preços influência a generalidade da população de Macau. O IPC(A) reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC(B) representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
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