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Apoio chinês ajuda promover o desenvolvimento de Moçambique
  2010-09-21 08:59:17  cri

2010 marca os 60 anos do apoio chinês ao exterior. Nas últimas seis décadas, apesar de concentrar forças no próprio desenvolvimento, a China não se furtou de auxiliar outros países em desenvolvimento. Através da elaboração de projetos de assistência, redução e isenção de dívidas, cooperações tecnológicas e formação de pessoal, a China contribui significativamente com o progresso econômico e social dos países beneficiários. Dias atrás, o embaixador da China em Moçambique, Huang Songfu, concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio Internacional da China, na qual apresentou os detalhes do apoio chinês ao país africano.

O apoio chinês ao exterior teve início em 1949, após a fundação da República Popular da China. Apesar das dificuldades e desafios a serem enfrentados naquele período, a China tomou para si a responsabilidade internacional de oferecer ajuda a outros países. Especificamente em relação a Moçambique, o embaixador Huang lembrou que o auxílio chinês começou quando o país ainda lutava pela independência.

"O apoio chinês a Moçambique começou muito cedo. Nos anos de 1960 e 1970, quando o povo moçambicano lutava pela independência, o governo e o povo chinês já eram parceiros do país africano. Podemos dizer que Moçambique é um tradicional amigo da China na África."

Segundo Huang Songfu, Moçambique é um país com grande potencial, forte vigor e futuro promissor. O desenvolvimento do país nos últimos dez anos, em especial, tem sido intenso, com o governo concentrando muitos esforços no crescimento econômico e conseguindo êxitos notáveis. As formas de apoio dadas pela China a Moçambique são ditadas pelas necessidades da população local.

"Nos últimos 30 anos, nós oferecemos muita ajuda a Moçambique, sem nenhuma contrapartida, através de projetos de construção civil, cooperação tecnológica e formação de pessoal. A China concedeu até agora 70 empréstimos, concluiu 20 projetos de construção, cumpriu 18 projetos de cooperação tecnológica e ofereceu mais de 30 lotes com diversos tipos de materiais. No aspecto da formação de pessoal, 500 profissionais moçambicanos haviam participado de cursos organizados pela China até o final de 2006. Podemos dizer que o apoio chinês contribui muito com o desenvolvimento econômico e a melhoria das condições de vida da população de Moçambique."

Os prédios do Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Justiça e da Procuradoria, bem como o estádio e aeroporto de Maputo, erguidos com apoio chinês, são hoje referências na capital moçambicana. Estes projetos não apenas beneficiam as condições de trabalho do governo moçambicano, como simbolizam a amizade entre os dois povos. E, durante a execução das obras, as empresas chinesas empregaram muitos trabalhadores locais, oferecendo oportunidades à população local.

O alimento é uma das questões mais importantes e urgentes enfrentadas por países em desenvolvimento, e com Moçambique não é diferente. O embaixador Huang ressaltou o fato de o país africano possuir terras amplas e férteis, além de boas condições climáticas. Segundo ele, a China pode transferir tecnologias agrícolas ao povo moçambicano, como forma de contribuir com a solução da questão alimentar.

"Em cumprimento a uma das oito medidas acordadas no Fórum China-África, estamos estabelecendo um centro de excelência de tecnologia agrícola em Moçambique, que entrará em funcionamento em outubro. Através de cursos, os moçambicanos poderão ter acesso a tecnologias avançadas da China na seleção de sementes, irrigação, até cuidados com a plantação. Além disso, um departamento agrícola do governo provincial de Hubei, na China, criou há três anos uma fazenda modelo no sul de Moçambique, com resultados muito positivos no cultivo experimental do arroz híbrido. Estima-se que a produção na fazenda chegue a oito toneladas por hectar, quase duas vezes a produção local. Por isso, muitos agricultores da região vão à fazenda pedir aos especialistas chineses para que lhes ensinem as técnicas. Acredito que, com esse tipo de projeto, poderemos transferir nossas tecnologias agrícolas avançadas os moçambicanos."

Como um país responsável, a China vai ajudar Moçambique, dentro das próprias possibilidades, a melhorar a vida da população e a elevar sua capacidade de desenvolvimento. Atualmente, os dois governos discutem a ampliação das cooperações nas áreas agrícola, médica e de capacitação de recursos humanos, destacou Huang Songfu.

Na entrevista, o embaixador chinês fez questão de mencionar a equipe médica chinesa que trabalha em Moçambique.

"Por um longo tempo, a China vem oferecendo apoio médico a Moçambique. Vários profissionais da área foram enviados pela China para prestar serviços neste país africano, obtendo elogios do governo e povo moçambicano. Nos trabalhos, a maior dificuldade é a língua. Mas, com muito esforço e dedicação pessoal, em três meses nossos médicos foram capazes de se comunicar em português com pacientes."

No final da entrevista, o embaixador Huang destacou a reciprocidade entre nações emergentes.

"O nosso apoio à África é um tipo de ajuda mútua entre países em desenvolvimento. China e Moçambique possuem forte complementaridade. O governo chinês encoraja as empresas nacionais a investirem aqui e a ampliarem suas cooperações com as empresas locais, a fim de concretizar benefícios recíprocos e o desenvolvimento comum. Acredito que China e Moçambique possuem um bom futuro de parcerias."

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