A técnica chinesa do arroz híbrido, conhecida como arroz mágico do Oriente e a quinta invenção chinesa, liderou o nível mundial durante muito tempo. Com o apoio e estímulo do governo chinês, a técnica avançada tem sido divulgada ao exterior e desempenhado um importante papel na solução da questão alimentar em todo o mundo, especialmente nos países em desenvolvimento. O projeto de arroz híbrido chinês no Timor-Leste serve como exemplo nos projetos de apoio da China ao exterior. Após vários anos de esforços, o arroz híbrido se enraizou nesse país.
Como um país jovem, o Timor-Leste proclamou a independência em 2002 e necessita prementemente da ajuda da comunidade internacional, sendo a questão alimentar a maior urgência do governo timorense. Em 2005, a China e o Timor-Leste firmaram um dossiê para implementar o projeto de arroz híbrido. O chefe da parte chinesa do grupo do projeto, Fang Yuanxiang, disse: "O Timor-Leste é um país que proclamou a independência faz poucos anos e sua agricultura se encontra atrasada. Para uma população de 1,2 milhão de habitantes, o país teve uma lacuna de 80 mil toneladas de grãos anuais. O governo chinês sugeriu ao governo timorense a desenvolver a cultura do arroz híbrido e formulou-lhe um programa em busca do auto-abastecimento de alimentação."
Em janeiro de 2008, o projeto foi posto em prática tendo a primeira fase como a criação da base-piloto e a formação pessoal. Foi criada uma fazenda-piloto de seis hectares na província de Manatuto e foram convidados os agricultores locais para plantar o arroz híbrido. Fang Yuanxiang disse: "Realizamos orientações aos agricultores desde a produção e preparação de sementes, o transplante de rebentos, os cuidados aos cultivos até a colheita do arroz. Na formação, integramos a teoria a prática, introduzimos as sementes de arroz híbrido da China e divulgamos nossas técnicas avançadas. "
Com os esforços dos técnicos de ambos os países, foi obtida uma boa safra nos seis hectares. O funcionário do Ministério da Agricultura do Timor-Leste, Francisco da Costa, disse:"Tem um piloto no distrito de Manatuto com resultado de produção de 9-12 toneladas por hectar. Antigamente, 1,5-2 toneladas por hectar. Agora é muito alta. Também fazemos cooperação com a Indonésia. Portanto, tem diferença caso fazer cooperação entre os dois países. Técnica chinesa é mais alta e muito boa!"
Com base nos bons resultados da primeira fase do projeto e a pedido do governo do Timor-Leste, a segunda fase foi implantada em fevereiro deste ano e prioriza a divulgação do arroz híbrido e a formação técnica. Até agora, a área de plantio foi ampliada para mais de 100 hectares. No processo de ampliação, os agricultores locais não só aprenderam a técnica avançada, como ainda têm abandonado alguns hábitos de lavoura. A senhora Feng Xiahui, responsável pela coordenação da implantação do projeto, disse: "O Timor-Leste tem boas condições climáticas e é apropriado para o cultivo do arroz o ano todo. Mas a população local costumava ter apenas uma safra no ano. Nossos especialistas os ensinaram a técnica avançada e sugeriram que eles pudessem obter três safras por ano. Agora, os especialistas chineses estão ajudando os agricultores a obterem a segunda colheita deste ano."
Em junho deste ano, os agricultores timorenses tiveram, por conta própria, a primeira colheita em mais de 80 hectares e a produção por hectare venceu a casa das seis toneladas, enquanto a semeadura terminou em mais de 20 hectares para a segunda colheita do ano. Feng Xiahui sublinhou que a mudança do hábito de lavoura poderá ajudar os agricultores a dominarem a técnica avançada e contribuirá para a solução radical da carência de alimentos nesse país.
Devido ao sucesso do projeto de arroz híbrido, o governo timorense está cada vez mais confiante na solução da questão alimentar e planeja extender a cultura do arroz híbrido para outras províncias com a ajuda dos técnicos chineses. O diretor do Instituto Estatal de Ciência e Informática, Adalfredo do Rosário Ferreira, considerou:"Pare enfrentar a segurança de alimentação, esse projeto nos fornece uma boa opção com o fim de elevação a produção do arroz. Como todos sabem, nos últimos anos, especialmente em 2007 e 2008, enfrentamos alguns problemas climáticos. O projeto do arroz híbrido é muito último para nós na solução dos problemas atuais."
Ao final da entrevista, Adalfredo do Rosário Ferreira opinou que o Timor-Leste e a China mantém ampla cooperação nas áreas de defesa, educação e agricultura, e a cooperação nesta última ocupa uma posição sobressaliente. A China fornece não apenas materiais como também técnicas, o que é de suma importância para o seu país.