Foi no mesmo período que apareceram alguns sinais semelhantes a ideogramas em objetos de bronze. Uma peça conservada no Museu Nacional da China (Foto 37) leva um ideograma na parede interior. Trata-se do mais antigo objeto de bronze datado na China. O Museu de Arte de Poly em Beijing conserva outra peça que tem na parede interior uma idêntica inscrição à peça do Museu Nacional da China. Com idênticas inscrições, feitas no mesmo lugar, os dois objetos devem pertencer ao mesmo dono. No interior do bule conservado hoje no Museu de Shanghai, há um X (Foto 38). O significado do sinal ou do ideograma é ainda um enigma para a comunidade acadêmica e os estudos se revestem de grande importância para esclarecer a origem da escrita chinesa.
Em resumo, as descobertas dos objetos de bronze, especialmente das variedades de recipientes e armas de bronze da fase inicial e da fase mediana da dinastia Shang aumentam consideravelmente dia após dia, o mesmo se sucedendo com as áreas e as regiões das descobertas. Como matéria prima para objetos ritualísticos, o bronze foi amplamente utilizado e surgiu ainda a combinação dos objetos de bronze. A concepção se livrou pouco a pouco das influências dos objetos de argila e começou a ter suas próprias características. Como motivos decorativos, os desenhos dos semblantes de animais, dragões ou de pássaros eram usados freqüentemente nos objetos de bronze e se desenvolveram como uma arte decorativa madura. Na produção, as técnicas para a fundição de peças separadas foram habilmente empregadas e a produção de recipientes de bronze foi massificada. Nos objetos de bronze dos meados da dinastia Shang, descobriram-se casualmente as inscrições. Por estas razões, pode-se concluir que a tecnologia do bronze na fase inicial e nos meados da dinastia Shang encontra-se no período de desenvolvimento antes de chegar ao apogeu.